LICHAVES Basta ser sincero e desejar profundo,você é capaz de sacudir o mundo!!! Tente...
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Não desista.
O pensamento e as nuvens
Página 100 do livro revelação da luz e das sombras (Gasparetto/Lucio Morigi)
domingo, 23 de janeiro de 2011
CURSO - Nova Conciência :Gasparetto
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010
Cascas e Polpas. Em cada taca de fel que a vida me deu, a última gota era de mel. No fim de cada subida íngreme que tive que escalar, encontrei uma planície verdejante. Cada amigo que perdi na neblina do entardecer, encontrei-o na luz da aurora. E quantas vezes escondi meu sofrimento e meu amargor sob o véu da resignação, acreditando que havia mérito nisso. Mas quando eu retirei o véu, achei que o sofrimento de transformara em satisfação e o amargor em alegria. E quantas vezes acompanhei meu amigo ao mundo das aparências, julgando-o rude e ignorante. Mas assim que desvendei os mistérios da vida, compreendi que era eu o agressor e ele, o sábio e o cavaleiro. E quantas vezes, embriagado de egoísmo, comparei-me ao cordeiro e comparei o meu companheiro ao lobo. Mas, quando voltei a mim mesmo, ele era homem e eu outro homem. Eu e vos, meus semelhantes, somos fascinados pelas aparências e cegos às essências. Se um de nos tropeça, dizemos “é um decaído”. Se se atrasa, dizemos “é um indolente”. Se tartamudeia, dizemos “ é um mudo”. Se suspira dizemos ”é um doente”. Eu e vós, apaixonados pelas cascas do “EU” e de “VÓS”. Por isso, não percebemos o que o espírito escondeu em “MIM” e em “VÓS”. E que podemos fazer para que nossa vaidade não nos distraia de nossa verdade? Digo que aquilo que vemos com nossos próprios olhos é apenas uma nuvem que nos esconde o essencial. E o que ouvimos com nossos ouvidos é um mero barulho que nos distrai do sentido profundo das coisas. É nossa visão que realmente vê. É nosso coração que realmente ouve. Sigamos sua orientação. Quando cruzarmos com um policial que leva um homem á cadeia, não presumamos qual dos dois é o criminoso. E quando virmos dois homens, um ensangüentado e outro com manchas de sangue nas mãos, não concluamos qual é o agredido e qual o agressor. E se ouvirmos um homem cantar e outro chorar, paremos antes de concluir qual dos dois é o mais feliz. Não, meu amigo, não ates as aparências às realidades. E não julgues da essência de um homem pelas suas palavras e seu comportamento. Talvez visites no mesmo dia um castelo e um casebre, e saias do primeiro com veneração e do segundo com comiseração. Mas se pudesses rasgar o véu das aparências, tecido por seus sentidos, tua veneração se transformaria em comiseração e tua comiseração em veneração. Talvez encontres, entre o despertar e o ocaso de te dia, um homem que fala como se a tempestade se exprimisse em sua voz e os exércitos se manifestam em seus gestos, e outro que fala com palavras tímidas e entrecortadas. E talvez atribuas o heroísmo ao primeiro e a covardia ao segundo. Mas, se os reencontrasse quando a vida os chama para enfrentar os obstáculos ou sacrifícios a um ideal, saberias que a soberba briosa não é coragem e a timidez calada não é covardia. E talvez olhes pela tua janela e vejas uma freira e uma prostituta que andam entre os transeuntes, e concluas intempestivamente: “ que nobreza naquela e que indignidade nesta!”. Mas se fechasses os olhos e escutasses o éter falar, ouvirias uma voz te dizer: “ Aquela Me procura pela oração e esta Me procura pelo sofrimento, e na alma de cada uma delas, há um refugio para Minha alma.” E talvez viajes pelo mundo à procura do que chamas de civilização e progresso e entres numa cidade feita de edifícios altos e palácios suntuosos e institutos modernos e avenidas largas, enquanto seus habitantes, vestidos com esmero, estão em movimento permanente: uns a cavarem a terra, outros a subirem no espaço, outros a dominarem o raio, outros a investigarem os ventos. Dias depois, talvez chegues à outra cidade de casas humildes e ruas estreitas, enlameada nos dias de chuva, empoeirada nos dias de sol, habitada por um povo primitivo e lento que te olha, parecendo olhar para algo além de ti; e talvez abandones esta cidade, desgostado, pensando:” a diferença que eu vi naquela cidade e nesta é a diferença entre a vida e a agonia: lá uma forca e seu fluxo, aqui a fraqueza e seu refluxo; lá uma atividade que produz primavera e verão, aqui, uma indolência que produz outono e inverno; lá, a ambição e a juventude que dança num jardim, aqui, a decrepitude é velhice deitada ao pó. Mas se puderes olhar para as duas cidades com a luz de Deus, vê-las-ias duas árvores iguais no mesmo vergel. E, meditando, talvez concluísses que o que te apareceu progresso na primavera, nada mais é que borbulhas luminosas e efêmeras, e que o que te pareceu mediocridade na outra é o reflexo de uma riqueza interior, meditativa e permanente. Não, a vida não vale pelas suas aparências, mas pelas suas essências. Os frutos não valem pelas suas cascas, mas pela sua polpa. Os homens não valem pelos seus rostos, mas pelos seus corações. E a religião não vale pelo que se manifesta nos templos e pelos seus ritos e tradições, mas pelo que se esconde nas almas e nas intenções. A arte não esta nas melodias de uma canção ou na vibração verbal de um poema ou nas cores e nas formas de um quadro. A arte esta nas distancias silenciosas e inspiradoras que separam as notas agudas e graves de uma canção e no que um poema transmite ao coração do que permaneceu inexpresso na alma do poeta. A arte esta no que um quadro nos permite imaginar para alem de suas dimensões. Não, meu irmão, as noites e os dias não estão na suas aparências. E eu que na procissão das noites e dos dias estou nestas palavras que te dirijo, mas no que minhas palavras refletem das minhas profundezas mudas. Não me consideres um ignorante até que examines essas profundezas e não me consideres um gênio antes de despir-me das minhas aparências. Não me digas: “É um generoso”, antes de compreender os motivos de minha generosidade. Não creias em meu amor até sentir-lhe o calor, e não me acuses de frieza antes de tocar minhas feridas sangrentas.
gibran khalil gibransábado, 6 de novembro de 2010
A receita para ser feliz
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade. peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Dê preferência aos amigos alegres. O“baixo-astral” puxa você para baixo.
3. Continue aprendendo. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
4. Ria sempre, muito alto. Ria até perder o fôlego.
5. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda. 8. Viaje sempre que puder evitando viagens ao passado.
9. Diga a quem você AMA, que você realmente o AMA, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Mais Uma Vez
Legião Urbana
Composição: Renato RussoMas é claro que o sol vai voltar amanhã Mais uma vez eu sei Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã Espera que o sol já vem.
Tem gente que está do mesmo lado que você Mas deveria estar do lado de lá Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar Tem gente enganando a gente Veja a nossa vida como está Mas eu sei que um dia a gente aprende Se você quiser alguém em quem confiar Confie em si mesmo Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã Mais uma vez eu sei Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã Espera que o sol já vem.
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena Acreditar no sonho que se tem Ou que seus planos nunca vão dar certo Ou que você nunca vai ser alguém Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar Mas eu sei que um dia a gente aprende Se você quiser alguém em quem confiar Confie em si mesmo Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Pão e circo
Ontem 31 de outubro, levantei-me cedo, triste, corpo pesado, desanimada... depois de algum tempo pensando dirigi – me ao colégio eleitoral como se estivesse sendo puxada por um guindaste,motivação ?Nenhuma!Fui por obrigação isto é: fui obrigada, claro anulei meu voto como quem estivesse anulando meus sonhos, meus ideais, FIM! Saí cabisbaixa com vergonha de mim mesma, não me interessava quem fosse ganhar, seria como se fossem trocar seis por meia dúzia. cheguei em casa tão cansada que deitei-me no sofá e dormi,quando acordei liguei a TV.Imagine o que vi?UM bando de gente tudo de vermelho pulando,gritando,pensei que eu estava sonhando com o império romano na época dos gladiadores. Olhei em volta e vi que estava em casa e não na Europa,estava no Brasil no ano de 2010, eu não sou européia ,sou brasileira e brasileiro gosta é de pão e circo.As favas com a educação,saúde,segurança,só queremos pão e circo!Brasileiro gosta mesmo é de bolsas (não é bolsa de valores).
Tudo acabou! Agora é orar, orar e orar... Para que o coliseu do nosso querido Brasil termine um dia em ruínas e que os filhos da amada pátria se libertem um dia dessas correntes.
Alina Chaves
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Autor Paulo Coelho
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O SENTIDO DA VIDA |
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| "Não sei... se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura...enquanto durar....“ (Cora Coralina) |
Mas será que a felicidade é possível? E em que termos?
As respostas são, naturalmente, desencontradas. Goethe, por exemplo, afirma que a felicidade existe mas nunca é duradoura, que muitas coisas podem durar mas nunca a contínua felicidade. É uma resposta tão consensual quanto a que o Dalai Lama dá da nossa procura e desejo de ser felizes. A dor, os medos, e a ansiedade espreitam constantemente, sempre prontas a quebrar os nossos períodos de felicidade.
Já a posição de Pascal, um pensador cristão do século dezesete, é bem menos consensual. Para Pascal a felicidade não é possível: «Não é necessário grande educação do nosso espírito para perceber que aqui não há real e duradoura satisfação, que os nossos prazeres são apenas vazios, que os nossos males são infinitos», disse.
Apesar da sua crença intensa em Deus, e ao contrário de Santo Agostinho, citado atrás, Pascal não conseguiu a paz interior, a certeza, e a iluminação. Para ele a fuga à realidade cruel do mundo era impossível, apesar das nossas tentativas em contrário. «O rei está rodeado de pessoas cujo único pensamento é divertir o rei, e evitar que ele pense em si mesmo. Porque ele será infeliz, embora rei, se pensar em si mesmo», considerou Pascal, numa linguagem em parte metafórica.
Faltou a Pascal, eventualmente, a «boa saúde e a má memória», consideradas por Ingrid Bergman como essenciais para a felicidade. A doença e a forte dor física que ela lhe provocou, podem ter pesado bastante nas suas posições, tanto quanto o questionamento que ele fez à nossa situação existencial.
Faltou-lhe também o espírito de Santo Agostinho, o convencimento e a fé militante e iluminadora, para o que muito pode ter contado a época – a ciência, no século XVII, esboçava os seus primeiros passos, o pensamento secular começava a substituir o pensamento místico que Santo Agostinho introduzira... O mundo humano começava a não ser tão ditado pela Igreja e pela fé. Em vez de um mundo que era uma emanação de Deus, a ciência estava a revelar um mundo de infinitas galáxias, incompreensível ao homem, que muito negativamente impressionou e angustiou Pascal.
No fundo, a felicidade tem também muito a ver com as nossas ideias e filosofias de vida, e Santo Agostinho e Pascal demonstram-no à saciedade. É bem evidente o impacto negativo das ideias e concepções existencialistas de Pascal sobre a sua angústia existencial. Do mesmo modo é também evidente o peso das ideias religiosas de Santo Agostinho, aparentemente não muito diferentes das de Pascal, na felicidade que ele sentiu após a sua conversão ao cristianismo.
Curioso, também, é como as ideias podem variar, e serem recuperadas ou renegadas. “Meu Deus, dai-me castidade, mas não já!», pedira Santo Agostinho, anos antes da sua conversão ao cristianismo, numa reverência aos prazeres mundanos. «Longe de mim, longe do coração do teu servo, Senhor, que a ti se confessa, a ideia de encontrar a felicidade não importa em que alegria!», considerou ele, já convertido.
As concepções de Pascal e de Santo Agostinho são também particularmente exemplificativas do fundo contraditório em que se situa para nós, seres humanos, a felicidade: os momentos de felicidade e infelicidade alternam-se, e tudo pode mudar drasticamente, de um momento para o outro, para melhor ou para pior. Ou como diz Edgar Morin: «A aptidão do homem para sofrer é comparável à sua aptidão para gozar, a sua aptidão para a desgraça é inseparável da sua aptidão para a felicidade».
Demonstram, por outro lado, que a fé em Deus não é suficiente, nem condição necessária ou única para sermos felizes. Foi-o para Santo Agostinho. Não o foi para Pascal. É algo que parece sancionar as palavras do Dalai Lama: «A chave para um mundo mais feliz é a compaixão e o amor. Não necessitamos de ser religiosos, nem necessitamos de acreditar numa ideologia. Tudo o que necessitamos é de desenvolver as nossas boas qualidades humanas.» São palavras que devem merecer a nossa reflexão.