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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MANIA DE RECLAMAR QUE OS GOVERNANTES NÃO FAZEM NADA
Brasileiro sempre teve mania de reclamar dos seus governantes. Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias Hereditárias; dos governadores gerais e dos imperadores. Reclamava dos presidentes da Velha República e da República Velha, dos militares, de Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, de Lula… Só não reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse! Em breve iremos eleger novo presidente, novo governador, novos deputados… Ou os mesmos! Mas continuamos a reclamar. Sabe por quê? Porque o problema não está nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionário… O problema está naquele que reclama: você e eu, nós! O problema está no brasileiro. Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dá um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio? Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome de um escritor brasileiro? Um povo que admira o pobre que fica rico da noite para o dia? Ri quando consegue puxar TV a cabo do vizinho? Sonega tudo o que pode e, quando pode, até o que não pode!? O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Joga lixo na rua e reclama pela sujeira? O que esperar de um povo que não valoriza a leitura. O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ônibus? Prioriza o carro ao pedestre ou ao ciclista? O que dizer de um povo que elege o Maluf de novo? O problema do Brasil não são os políticos: são os brasileiros! Os políticos não se elegeram: fomos nós que votamos neles. Político não faz concurso, ganha votos: o seu e o meu! Pense nisso!
Autor: Professor Sezimar

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde