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domingo, 31 de julho de 2011

PROCURA - SE UM AMIGO

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo. Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo" Vinícius de Moraes

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CASA DA VILA NOVA EM 1970

 
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TEMPOS BONS.....

 
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SAUDADES COMO DÓI

 
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BOM IR LMPAR O RIO MAQUIADA SERIA CÔMICO NÉ?

 
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VIRGIIIIIIIIII É UMA BRUXA?

 
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PR0JETO CATADÃO,LIMPANDO O RIO PIRAPITINGUI

 
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UMA HOMENAGEM A VOCÊ MEU,MARIDO,COMPANHEIRO,IRMÃO,FILHO,AMIGO...

 
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EU NA LUTA CONTRA O LIXÃO DE COSMÓPOLIS

 
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Pindamonhangaba-eu grávida da Thais

 
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Gurupi-Tocantins

 
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minha infancia

 
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"Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por omitir!" (Augusto Cury)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eu Sou Uma Coisa

Eu sou uma coisa, uma coisa não definida não que eu seja diferente, não tem essa pretensão, o que me dói e revolta é que sou exatamente igual. Eu quero ser outra coisa, quero seguir sozinha, desbravar caminhos ainda não conquistados, quer sair dessa mesmice não quero ser comum. Pessoas dizendo o que eu devo ou não fazer.tanto papo furado,estou cansada, não adianta insistir Não, Não, Não. Eu prefiro a guerra Eu nasci para lutar fique você aí com essa posse de santinho De anjinho que perdeu a asa Esqueça-me Eu vou e não sei se volto e se voltar sabe que você não vai me reconhecer Não tenho nada a perder Tudo o que quis eu já conquistei Não vou parar por aqui Há novos horizontes, outros caminhos não tenho raízes, nem pressa, nem data, nem horas Eu não sou daqui Sou de qualquer lugar não adianta me prender, que eu não vou ficar Quero partir sem barulho, sem chamar atenção Não quero que ninguém saiba quando eu me fôr Vai ser silencioso, tudo muito discreto Ninguém verá... Não gosto de despedidas Eu tenho muito tempo, uma eternidade Está chegando a hora Eu vou cair fora E não adianta chamar, eu não vou embora Só vou mudar de lugar Aqui tá muito chato, não tem nada pra fazer Nem um rio pra molhar o pé, nem uma sombra pra deitar Vou por aí... Vou por aí... Não quero ficar! Lichaves

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Andam falando que eu não presto. Veja que ousadia, as pessoas agora deram para falar a verdade."
"Amor não é uma coisa que mexe por dentro e deixa marcas quando passa. O nome disso é diarréia."

domingo, 24 de julho de 2011

Deixe que digam, que pensem... Pare de escutar as críticas dos outros e comece a dar ouvidos à sua voz interior. Ela, sim, fará você ser feliz de verdade Por Luiz Gasparetto Diante de uma crítica qualquer, muita gente se sente diminuída, ofendida, com a autoestima abalada. Aliás, você já reparou que vários elogios podem ser anulados por uma única crítica? Você pode até ser bajulada a todo momento... Mas basta alguém chegar e dizer que você deveria ser assim ou assado que tudo muda - mesmo que a pessoa diga isso de maneira delicada. Aquilo bate forte dentro do peito. Nossa, em situações como essa a gente fica totalmente desconcertada! E, automaticamente, adotamos uma postura defensiva. É... os seres humanos são muito vulneráveis! Só de imaginar que vai ser criticada, você já muda a maneira de agir, já deixa de fazer as coisas como queria, não se coloca na vida como gostaria... E mais: tem gente que gasta uma vida inteira adotando posturas e atitudes falsas para evitar críticas. Então, preste atenção! Mesmo que você abra mão de ser espontânea para assumir diferentes modelos, jamais agradará a todos. Isso é impossível! E mais: você sempre será criticada por algum motivo. Quero que você perceba que as críticas não terão esse efeito arrasador se você não der importância a elas. Isso mesmo! Se as pessoas fossem um pouco mais inteligentes, não escutariam crítica alguma. Ou escutariam, mas com muita reserva: "Fulano me disse tal coisa? Será que é verdade? É melhor eu verificar se o que ele disse faz sentido". Você deve tirar conclusões com base na sua própria observação. E o detalhe: sempre com a mente lúcida e tranquila, e com os pés firmes no chão. O problema de receber críticas é quando a gente dá muito crédito à opinião dos outros. O que isso significa? Que você sempre se coloca em segundo plano. Desde pequenina, dá o lugar aos outros (não importa se está muito cansada), não machuca os outros (não importa quais sejam seus sentimentos)... Tudo é para os outros. O outro vai entrando de tal maneira em nós mesmos que temos um departamento na nossa cabeça que se chama Os Outros. Pode não haver ninguém controlando suas atitudes, mas você já está se justificando, dando satisfações. Que horror! Você? Ah, você está sempre em segundo plano, vai ficando lá no fundinho. E é por isso que as críticas magoam tanto seu coração. O segredo é um só: ponha-se sempre em primeiro lugar. Não estou estimulando o egoísmo, mas a autovalorização e a autoestima. Quero que as pessoas deem importância aos próprios dons e escutem os próprios sentimentos e emoções. Acredite! O sucesso vem quando a gente deixa de ligar para as opiniões dos outros. Se você cair na loucura de ouvir o mundo para se orientar, vai acabar se arrebentando. E essas pessoas que você tanto considera serão justamente as primeiras a lhe desprezar, a largar você no meio do caminho. Porque a lei é essa: você só pode dar valor a quem tem valor. Sempre que se deparar com uma crítica, pare e pense: "O que importa é o que eu sinto, não o que essa pessoa sente. O importante é o que eu ouço, não o que o outro fala. O essencial é o que eu penso, não o que o fulano ou o sicrano pensam. Dou valor àquilo que realmente sinto. A natureza me fez responsável por mim e assim o serei - para sempre!".

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado. Albert Camus

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu não queria que fosse assim... não queria que tudo isso acontecesse, nessa miserável vida. Não queria viver e ver você partir. Você nasceu,fui eu que Morri.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O QUE É SEXO? Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama. Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo. Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado. Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima à área de saneamento. Segundo o político é um ato de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição. Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é ativo ou passivo. Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos. Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e lhe extrai o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão. Segundo o psicólogo, é foda de explicar...
PARA REFLETIR Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse: - Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No 3º dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá -lo. Neste momento, o porco escutava a conversa. No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: -Força amigo, levanta daí senão será sacrificado! !!. No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três... No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!. Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!Vamos matar o porco!. Pontos de Reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe qual é o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está dando o suporte para que as coisas aconteçam. SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Arte de Escutar

A Arte de Escutar Stresa, Itália - 1ª palestra 2 de julho, 1933 Amigos, nas minhas conversas não vou tecer uma teoria intelectual. Vou falar da minha própria experiência que não nasceu de ideais intelectuais, mas que é real. Por favor não pensem em mim como um filósofo expondo um novo conjunto de ideias com as quais o vosso intelecto pode fazer malabarismos. Não é isso o que quero oferecer-lhes. Mais propriamente gostaria de lhes explicar que a verdade, a vida de plenitude e riqueza, não pode ser alcançada através de qualquer pessoa, através da imitação, ou através de qualquer forma de autoridade. A maioria de nós sente ocasionalmente que há uma vida verdadeira, algo eterno, mas os momentos em que sentimos isso são tão raros que este algo eterno passa cada vez mais a segundo plano e parece-nos cada vez menos uma realidade. Ora para mim existe a realidade; existe uma realidade viva eterna – chamem-lhe Deus, imortalidade, eternidade, ou o que quiserem. Existe algo vivo, criativo, que não pode ser descrito porque a realidade ilude qualquer descrição. Nenhuma descrição da verdade pode ser duradoura visto que só pode ser uma ilusão de palavras. Não se pode conhecer o amor através da descrição de alguém; para conhecer o amor, é preciso tê-lo experimentado. Não se pode conhecer o sabor do sal até que se tenha provado. Contudo, passamos o nosso tempo à procura de uma descrição da verdade em vez de tentarmos descobrir uma maneira para a sua compreensão. Afirmo que não posso descrever, não posso pôr em palavras, essa realidade viva que está para além de todo e qualquer progresso, todo e qualquer crescimento. Cuidado com aquele que tenta descrever essa realidade viva porque ela não pode ser descrita; deve ser experimentada, vivida. Esta compreensão da verdade, do eterno, não está no movimento do tempo, que é apenas um hábito da mente. Quando se diz que se compreenderá com o decorrer do tempo, ou seja, num futuro, então está-se apenas a protelar essa compreensão que deverá estar sempre no presente. Mas se a mente compreender a plenitude da vida, e estiver livre da divisão do tempo em passado, presente e futuro, então aí chega a compreensão dessa realidade eterna e viva. Mas visto que todas as mentes estão aprisionadas na divisão do tempo, uma vez que pensam no tempo em termos de passado, presente e futuro, então surge o conflito. Mais uma vez, porque dividimos a acção em passado, presente e futuro, porque para nós a acção não está completa por si própria, mas é antes algo impulsionado por motivos, por medo, por guias, por compensação ou castigo, as nossas mentes são incapazes de compreender o todo contínuo. Somente quando a mente está livre da divisão do tempo é que a verdadeira acção pode resultar. Quando a acção nasce da plenitude, não da divisão do tempo, então essa acção é harmoniosa e está liberta dos obstáculos da sociedade, classes, raças, religiões e aquisitividade. Pondo a questão de outra forma, a acção deverá tornar-se verdadeiramente individual. Notem que não estou a utilizar a palavra “individual” no sentido de colocar o indivíduo contra a multidão. Por acção individual quero dizer acção que nasceu da completa compreensão, completo entendimento por parte do indivíduo, entendimento este não imposto pelos outros. Onde existe esse entendimento, existe verdadeira individualidade, verdadeira solidão – não a solidão de fuga para o isolamento, mas a solidão que nasceu da compreensão total das experiências da vida. Para a plenitude de acção, a mente deve estar livre destas ideias de tempo como ontem, hoje e amanhã. Se a mente não estiver liberta dessa divisão, então surge o conflito levando ao sofrimento e à procura de escapes para fugir dele. Eu afirmo que existe uma realidade viva, uma imortalidade, uma eternidade que não pode ser descrita; só pode ser compreendida na plenitude da vossa própria acção individual, não como parte de uma estrutura, não como parte de uma máquina social, política ou religiosa. Por isso devem experimentar a verdadeira individualidade antes de poderem compreender o que é verdadeiro. Desde que não actuem a partir dessa fonte eterna, haverá conflito; haverá divisão e conflito contínuos. Cada um de nós conhece o conflito, a luta, a mágoa, a falta de harmonia. Estes são os elementos que amplamente caracterizam as nossas vidas, e deles tentamos, consciente ou inconscientemente, fugir. Mas poucos conhecem por si próprios a causa do conflito. Intelectualmente poderão conhecer a causa, mas esse conhecimento é meramente superficial. Conhecer a causa é ter consciência dela não só com a mente mas também com o coração. Visto que poucos estão conscientes da causa profunda do seu sofrimento, sentem o desejo de fugir desse sofrimento, e este desejo de fuga criou e vitalizou os nossos sistemas morais, sociais e religiosos. Aqui não tenho tempo de entrar em pormenores, mas se pensarem no assunto, verão que os nossos sistemas religiosos em toda a parte do mundo se baseiam nesta ideia de protelação e evasão, esta procura de intermediários e consoladores. Porque não somos responsáveis pelos nossos próprios actos, porque procuramos fugir dos nossos sofrimentos, criamos sistemas e autoridades que nos darão conforto e abrigo. Qual é, então, a causa do conflito? Porque sofremos? Porque temos que lutar incessantemente? Para mim, o conflito é o fluxo dificultado da acção espontânea, do pensamento e sentimento harmoniosos. Quando o pensamento e a emoção são desarmoniosos, há conflito na acção; ou seja, quando a mente e o coração estão num estado de discórdia, criam um impedimento à expressão da acção harmoniosa, e por isso conflito. Tal impedimento à acção harmoniosa é causado pelo desejo de evasão, pelo evitar contínuo de enfrentar a vida integralmente, por defrontar a vida sempre com o peso da tradição – seja ela religiosa, política ou social. Esta incapacidade para enfrentar a experiência na sua plenitude cria conflito e o desejo de lhe escapar. Se considerarem os seus pensamentos e os actos deles provenientes, verão que onde existe o desejo de evasão deve haver a procura de segurança; e porque encontram conflito na vida com todas as suas acções, as suas emoções, os seus pensamentos, querem fugir desse conflito para uma segurança satisfatória, para uma permanência. Portanto toda a vossa acção está baseada neste desejo de segurança. Mas na realidade, não existe segurança na vida – nem física, nem intelectual, nem emocional, nem espiritual. Se sentem que estão seguros, jamais poderão encontrar aquela realidade viva; no entanto, a maioria de vocês procura segurança. Alguns de vocês procuram segurança física através da riqueza, do conforto, e do poder sobre os outros que a riqueza lhes confere; interessam-se pelas diferenças sociais e privilégios sociais que lhes asseguram a posição da qual retiram satisfação. A segurança física é uma forma rude de segurança, mas uma vez que tem sido impossível para a maioria da humanidade alcançar essa segurança, o homem voltou-se para a forma subtil de segurança a que chama de segurança espiritual ou religiosa. Por causa do desejo de fugir do conflito, procura-se e estabelece-se segurança – física ou espiritual. A ânsia de segurança física é demonstrada pelo desejo de ter uma conta bancária substancial, uma boa posição, o desejo de ser considerado alguém na cidade, a luta por graus académicos e títulos e todas essas estupidezes sem significado. Depois, alguns de vós tornam-se insatisfeitos com a segurança física e voltam-se para a segurança numa forma mais subtil. Continua a ser segurança, mas apenas um pouco menos óbvia, e chamam-lhe a segurança espiritual. Mas eu não vejo uma diferença real entre as duas. Quando estão saciados com a segurança física ou quando não conseguem alcançá-la, voltam-se para o que chamam segurança espiritual. E quando se voltam para ela, instauram e vitalizam essas coisas a que chamam de religião e crenças espirituais organizadas. Porque procuram segurança estabelecem uma forma de religião, um sistema de pensamento filosófico no qual são aprisionados, do qual se tornam escravos. Assim, do meu ponto de vista, as religiões com todos os seus intermediários, as suas cerimónias, os seus sacerdotes, destroem o entendimento criativo e pervertem o discernimento. Uma forma de segurança religiosa é a crença na reencarnação, a crença em vidas futuras, com tudo o que aquela crença implica. Eu afirmo que quando um homem é aprisionado em qualquer crença não pode conhecer a plenitude da vida. O homem que vive plenamente actua a partir daquela fonte na qual não há reacção, mas apenas acção; mas o homem que procura segurança, escape, tem que agarrar-se a uma crença porque dela obtêm apoio contínuo, encorajamento para a sua falta de compreensão. Existe depois a segurança criada pelo homem na ideia de um Deus. Muita gente me pergunta se acredito ou não em Deus, se existe um Deus. Isto não se pode discutir: A maioria das nossas ideias sobre Deus, sobre a realidade, sobre a verdade, são meras imitações especulativas. Por isso são absolutamente falsas, e todas as nossas religiões se baseiam em tais falsidades. Um homem que tenha vivido toda a sua vida na prisão apenas pode especular sobre a liberdade; um homem que nunca experimentou o êxtase da liberdade não pode conhecer a liberdade. Portanto é de pouca utilidade discutir sobre Deus, sobre a verdade; mas se tiverem a inteligência, a intensidade para destruir as barreiras que os rodeiam, então conhecerão por si mesmos a plenitude da vida. Não mais serão, então, escravos num sistema social ou religioso. Existe ainda a segurança através do trabalho. Isto é, gostam de se perder no lodaçal da actividade, no trabalho. Através desta actividade, desta segurança, procuram fugir do confronto com as vossas próprias lutas incessantes. Portanto segurança á apenas fuga. E uma vez que a maioria das pessoas estão a tentar fugir, fizeram delas próprias máquinas de hábitos para evitar o conflito. Criam crenças religiosas, ideias; adoram a imagem de uma imitação a que chamam Deus; tentam esquecer a sua incapacidade para enfrentar lutas absorvendo-se no trabalho. Todas estas são maneiras de fugir. Portanto para salvaguardar a segurança, vocês criam a autoridade. Não é assim? Para receber conforto, têm que ter alguém ou algum sistema que lhes dê conforto. Para ter segurança, tem que haver uma pessoa, uma ideia, uma crença, uma tradição, que lhes dê a garantia de segurança. Portanto na nossa tentativa de encontrar segurança, estabelecemos uma autoridade e tornamo-nos escravos dessa autoridade. Na nossa procura por segurança estabelecemos ideais religiosos que nós, no nosso medo, criámos; procuramos segurança através de sacerdotes ou guias espirituais a quem chamamos professores ou mestres. Ou, ainda, procuramos a nossa segurança no poder da tradição – social, económica ou política. Nós próprios, individualmente, estabelecemos essas autoridades. Elas não apareceram espontaneamente. Temos vindo a estabelecê-las através dos séculos, e as nossas mentes tornaram-se estropiadas, corrompidas pela sua influência. Ou suponha que pusemos de parte as autoridades externas; desenvolvemos então uma autoridade interna a que chamamos autoridade espiritual intuitiva – mas que, para mim, difere pouco da autoridade externa. Ou seja, quando a mente é aprisionada pela autoridade – seja externa ou interna – não pode ser livre, e por isso não pode conhecer o verdadeiro discernimento. Por isso, onde existe autoridade nascida da procura de segurança, nessa autoridade residem as raízes do egotismo. Afinal o que fizemos? Devido à nossa fraqueza, ao nosso desejo de poder, à nossa procura de segurança, estabelecemos autoridades espirituais. E nesta segurança, a que chamamos imortalidade, queremos residir eternamente. Se olharem para esse desejo calmamente, criteriosamente, verão que nada mais é que uma forma refinada de egotismo. Onde existe uma divisão de pensamento, onde existe a ideia de “eu”, a ideia de “meu” e “teu”, não pode haver plenitude na acção, e por esse motivo não pode haver compreensão da realidade viva. Mas – e espero que compreendam isto – aquela realidade viva, aquela totalidade, expressa-se a si mesma na acção da individualidade. Já expliquei o que entendo por individualidade: o estado no qual a acção tem lugar através da compreensão liberta de todos os padrões – sociais, económicos ou espirituais. É a isto que eu chamo a verdadeira individualidade, porque é acção nascida da plenitude do entendimento, ao passo que o egotismo tem as suas raízes na segurança, na tradição, na crença. Por isso a acção induzida pelo egotismo é sempre incompleta, está sempre ligada à luta incessante com sofrimento e dor. Estes são alguns dos entraves e obstáculos que impedem o homem de ter consciência daquela realidade suprema. Essa realidade viva só pode ser compreendida quando se tiver libertado a si mesmo destes obstáculos. A liberdade da plenitude não está na fuga da escravidão, mas na compreensão da acção, que é a harmonia de mente e coração. Deixem-me explicar isto de forma mais clara. A maioria das pessoas pensantes tem intelectualmente consciência de muitos obstáculos. Por exemplo, se considerarem seguranças tais como riqueza, que vocês acumulam como protecção, ou ideias espirituais nas quais tentam abrigar-se, verão a sua total inutilidade. Se examinarem estas seguranças, poderão intelectualmente ver a sua falsidade; mas para mim, essa consciência intelectual do obstáculo não é de forma alguma consciência total. É apenas uma concepção intelectual, não uma consciência plena. A consciência plena existe apenas quando estão conscientes, tanto emocional como mentalmente, destes obstáculos. Se estiverem a pensar nesses obstáculos agora, provavelmente estão a considerá-los apenas intelectualmente, e dizem “Diga-me uma forma pela qual me possa livrar destes obstáculos”. Isto é, estão apenas a tentar vencer obstáculos, e desse modo estão a criar um novo conjunto de resistências. Espero ter esclarecido este assunto. Posso dizer-lhes que a segurança é fútil, que não tem significado, e vocês podem admiti-lo intelectualmente; mas como se habituaram a lutar pela segurança, quando sairem daqui continuarão simplesmente a lutar, mas agora, contra a segurança; desse modo vocês apenas procuram um novo caminho, um novo método, uma nova técnica, que é somente um desejo renovado de segurança sob outra forma. Para mim não existe tal coisa como uma técnica para viver, uma técnica para a realização da verdade. Se existisse tal técnica para vocês a aprenderem, estariam apenas a ser escravizados por outro sistema. A realização da verdade vem somente quando existe plenitude de acção sem esforço. E a cessação do esforço chega através do conhecimento dos obstáculos – não quando vocês tentam cvencê-los. Isto é, quando estão totalmente consciente, completamente conscientes de mente e coração, quando estão conscientes com todo o vosso ser, então através dessa consciência ficarão livres de obstáculos. Experimentem e verão. Tudo o que conquistaram, escravizou-os. Só quando tiverem compreendido um obstáculoso com todo o vosso ser, somente quando realmente tiverem compreendido a ilusão da segurança, é que não lutarão mais contra ele. Mas se estiverem apenas intelectualmente conscientes dos obstáculos, então continuarão a lutar contra eles. A vossa concepção de vida está baseada neste princípio, a vossa luta pela realização espiritual, pelo crescimento espiritual, é o resultado do vosso desejo de mais seguranças, mais enaltecimento, mais glória, e por isso esta contínua e infindável luta. Por isso digo, não procurem um caminho, um método. Não existe método, não existe caminho para a verdade, Não procurem um caminho mas tomem consciência do obstáculo. A consciência não é apenas intelectual; é tanto mental como emocional; é plenitude de acção. Então, nessa chama de consciência, todos estes obstáculos caem por terra porque vocês penetraram neles. Poderão então perceber directamente, sem escolha, aquilo que é verdade. A vossa acção nascerá então da plenitude, não da incompletude da segurança; e nessa plenitude, nessa harmonia de mente e coração, está a compreensão do eterno. Textos de J.Krishnamurti em Português A Arte de Escutar

quinta-feira, 7 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Eviado pela Ong Amarribo

Car@ Amig@, Devido o grande interesse pela Lei da Ficha Limpa Municipal do Município de São Carlos SP, estamos enviando abaixo para todos a lei na íntegra. Atenciosamente, LEI Nº 15.701 DE 25 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre a vedação para ocupar cargos ou funções de Secretários Municipais, Ordenadores de Despesas, Diretores de Empresas Municipais, Sociedades de Economia Mista, Fundações e Autarquias do Município, e dá outras providências. (Autor: Júlio Cesar Pereira de Souza - Vereador - DEM) O Prefeito Municipal de São Carlos faz saber que a Câmara Municipal de São Carlos aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: Art. 1º Ficam vedados de ocupar cargos ou funções de Secretários Municipais, Ordenadores de Despesas, Diretores de Empresas Municipais, Sociedade de Economia Mista, Fundações e Autarquias Municipais os que estiverem incluídos nas seguintes hipóteses que visam proteger a probidade e a moralidade administrativas: I - os agentes políticos que perderem seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Município, no período remanescente e nos 8 (oito) anos subseqüentes ao término do mandato para a qual tenham sido eleitos; II - os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da decisão; III - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso, do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes de: a) contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; b) contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na Lei que regula a falência; c) contra o meio ambiente e a saúde pública; d) eleitorais, para os quais a Lei comine pena privativa de liberdade; e) de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; f) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; g) de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; h) de redução à condição análoga à de escravo; i) contra a vida e a dignidade sexual; e j) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando; IV - os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos; V- os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da decisão; VI - os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da decisão; VII - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição; VIII - os agentes políticos que renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Município, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da renúncia; IX - os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena; X - os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário; XI - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão que reconhecer a fraude; XII - os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; XIII - a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão; XIV - os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos. Parágrafo único. A vedação prevista no inciso III, alínea “a”, deste artigo, não se aplica aos crimes culposos, àqueles definidos em Lei como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação penal privada, bem como àqueles que não tiveram enriquecimento ilícito com o ato administrativo praticado. Art. 2º Ficam vedadas de ocupar os cargos em comissão da Câmara Municipal, incluídos os de assessor parlamentar e de assessor parlamentar de gabinete, todas as pessoas que estiverem incluídas nas situações previstas nos incisos do art. 1º desta Lei. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. São Carlos, 4 de maio de 2011. (a) EDSON ANTONIO FERMIANO Presidente (a) JÚLIO CESAR PEREIRA DE SOUZA 1º Secretário
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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde