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sábado, 29 de agosto de 2009

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim...

Alemanha

Início do século 20

…desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu valentemente:

- Sim, Ele criou…

- Deus criou tudo?

Perguntou novamente o professor.

- Sim senhor. - respondeu o jovem.

O professor respondeu: - Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava por ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:

- Posso fazer uma pergunta, professor?

- Lógico! - foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Que pergunta é essa? Lógico que existe! Ou por acaso você nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu: - De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.

O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor. -

- E existe a escuridão? -

Continuou o estudante.

O professor respondeu: - Existe.

O estudante continuou:

- Novamente comete um erro, senhor.

A escuridão também não existe.

A escuridão na realidade é a ausência de luz.

A luz pode-se estudar,

a escuridão não!

Até existe o prisma de Nichols

para decompor a luz branca nas

várias cores de que está composta,

com suas diferentes longitudes de ondas.

A escuridão não!

Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.

Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?

Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente. -

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

- Senhor, o mal existe?

O professor respondeu: - Claro que sim, lógico que existe! Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo; essas coisas são do mal.

E o estudante respondeu:

- O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. …

… Deus não criou o mal.

Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.

O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.

É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz. -

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça

permanecendo calado…

Imediatamente o diretor

dirigiu-se àquele jovem e perguntou

qual era seu nome.

E ele respondeu:

- ALBERT EINSTEIN.

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde