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sábado, 29 de agosto de 2009

Decepção... Decepção... Afinal, o que é a decepção? É quando a esperança se sente acuada, E todos os rostos são sem expressão ... Confundidos no nebuloso pó da estrada!... Decepção... Ah, a decepção é devastadora, Tem a força de mil tigres, de mil furacões!... Sua negatividade é terrível... Avassaladora! Estilhaça vidas... Destrói lindos corações! Ter decepção... É o mesmo que morrer... É um vazio dolorido circundando a alma. Sem notar que um lindo dia irá nascer... Sem querer ver o sol que se espalma... Ter uma grande decepção é mais nada sentir, Nada mais nos empolga... Nem extasia!... A alegria, o rumor das ruas só nos faz afligir, E a vida teima em nos fazer companhia!... Decepção... É uma punhalada certeira... Daquele que egoisticamente por nós passou. Vendo todos do alto da sua eterna geleira... Pouco importando quem ele feriu ou matou!...

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde