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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fique ligada em você mesma!

Deixe a mente serena, liberte-se das opiniões alheias e descubra-se livre para encontrar o seu próprio caminho

Quero sugerir um exercício que vai ajudar você a encurtar a distância entre a sua cabeça e o seu coração. Meu objetivo é fazer você alcançar a paz espiritual. Você precisa admitir, de uma vez por todas, que sua alma merece ter seus desejos atendidos. Só assim a vida se tornará boa e ficará sempre a seu favor. Está preparada? Comece serenando sua mente e sentindo a pessoa que existe nas profundidades do seu ser. Se você fosse uma pessoa firme, livre de toda e qualquer dúvida, como seria? Tente imaginar essa situação. Sendo assim tão segura, que tipo de vida teria? Agora, some a isso a sensação de ser uma pessoa muito amorosa. Sinta-se afável, livre para ter o próprio modo de amar. Se o mundo e as pessoas não fossem uma barreira para você, como seria amar? Vamos mais adiante: imagine que, nessa segurança e nesse amor, você recebe um aviso divino de que será protegida somente se agir sem levar em consideração o que os outros pensam, se pensar apenas em você. Nesse caso, o que você gostaria de fazer? Vamos lá: desprenda-se de corpo inteiro. Você não está só imaginado, mas evocando atributos naturais da sua espiritualidade. Quanto mais você estiver em si mesma, mais forte se sentirá. Quanto mais aceitar que está certa, mais segura de si ficará. Quanto mais você incorporar seu próprio modo de sentir e amar, mais paz terá. Por alguns momentos, esqueça sua vida atual e tudo que viveu até hoje. Vamos evocar a presença das pessoas queridas que já se foram. Todos nós pertencemos a famílias espirituais e temos um mestre (desencarnado, na maioria das vezes) que nos orienta e nos ajuda a buscar a paz espiritual. Conecte-se a essas forças profundas, pedindo ajuda de seus mestres para aproximar-se mais e mais de seu coração. É como se uma energia azul invadisse o local onde você se encontra, e o sentimento de liberdade se fizesse presente, abrindo todas as suas portas, relaxando suas resistências e expectativas. Abra-se por dentro. Esqueça os limites, as obrigações, as falsas responsabilidades, os compromissos com a sociedade e com o futuro. Largue-se e solte-se. Você não pode governar o mundo - muito menos a vida. Sinta um desejo único de ser dominada por si mesma. Faça disso algo realmente importante para você. Renda-se às forças da vida. Descanse as mãos. Descanse os dentes. Descanse os olhos e as pernas. Descanse a ansiedade, a vaidade. Descanse! Agora, você está só. Aí dentro nunca existiu mais nada, apenas a sua sensação de ser você. Ceda ao prazer de ser você, à originalidade de ser você, à grandiosidade de ser você. Este é o momento de revelarmo-nos a nós mesmos. É hora de você criar neste mundo a consciência de si, da identidade única e profunda de si. Somos seres sem limites. Não somos reflexos: somos luzes! Não somos grandes nem pequenos. Somos apenas o que somos. E, quando nos sentimos inteiros, a solidão acaba. Vamos ficar ligados com essa vontade de sentir, de assumir esse algo maior. Dessa forma, descobriremos nosso próprio meio de nos sertirmos inteiros e teremos percorrido os primeiros degraus rumo à paz.

Autor: Luiz Antonio Gasparetto

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde