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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

DESORDEM NO TRIBUNAL

Estas são piadas retiradas do livro "Desordem no tribunal". São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos meirinhos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente. Vale a pena ler - são excelentes!


Pergunta: Qual é a data do seu nascimento? Resposta: 15 de julho. P: Que ano? R: Todo ano.


P: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória? R: Sim. P: E de que modo ela afeta sua memória? R: Eu esqueço das coisas. P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?


P: Que idade tem seu filho? R: 38 ou 35, não me lembro. P: Há quanto tempo ele mora com você? R: Há 45 anos.


P: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã? R: Ele disse, "Aonde estou, Betty?" P: E por que você se aborreceu? R: Meu nome é Susan.


P: Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?


P: Seu filho mais novo, o de 20 anos... R: Sim. P: Que idade ele tem?


P: Vou lhe mostrar a Prova 3 e peço que reconheça a foto. R: Este sou eu. P: Você estava presente quando esta foto foi tirada?


P: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto? R: Sim, foi. P: E o que você estava fazendo nesse dia?


P: Ela tinha 3 filhos, certo? R: Certo. P: Quantos eram meninos? R: Nenhum. P: E quantas eram meninas?


P: Sr. Wilson, por que acabou seu primeiro casamento? R: Por morte do cônjuge. P: E por morte de que cônjuge ele acabou?


P: Poderia descrever o suspeito? R: Ele tinha estatura mediana e usava barba. P: E era um homem ou uma mulher?


P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas? R: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...


P: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você freqüenta? R: Oral.


P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima, o sr. Dennis? R: Sim, a autópsia começou às 20:30. P: E o sr. Dennis já estava morto a essa hora? R: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.


P: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina? R: Sim, desde criancinha.


P: Você disse que a escada descia para o porão. Essa escada, ela também subia?


P: Foi este o mesmo nariz que você quebrou quando criança???


P: O que aconteceu depois? R: Ele me disse: "Tenho que te matar porque você pode me identificar no tribunal". P: Ele o matou?


P: Foi você ou seu irmão que morreu na guerra??


P: Há quanto tempo você é canadense??


P: Você tem filhos ou coisa do gênero??


P: Você não sabe o que era, nem com o que se parecia, mas você pode descrever?


P: Senhora Jones, a senhora se considera emocionalmente equilibrada? R: Eu era. P: E quantas vezes a sra. cometeu suicídio?


P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima? R: Não. P: O senhor checou a pressão arterial? R: Não. P: O senhor checou a respiração? R: Não. P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou? R: Não. P: Como o senhor pode ter essa certeza? R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa. P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim? R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e exercendo Direito em algum lugar!!!

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde