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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

EU SOU

Hoje eu quis escrever, faz tempo que não faço isso falta, falta, falta... sei lá... mas hoje eu quis tirar as palavras que estavam sufocando minha... garganta. seria mente???? pode ser... não sei não. ----------------------------- Eu sou assim calma,enfurecida forte,frágil triste, alegre falar tudo que me vier á cabeça sem censuras, sem medos Eu não preciso de consolo não sei consolar no auge da minha agonia eu cito Raul "Sou uma metamorfose ambulante, quero desdizer tudo que disse antes" O que é a vida? O homem não sabe Eu não sei; Uma sombra uma viagem um sonho Eu aluguei o mundo qualquer dia Deus me despeja não estou pagando o aluguel Eu sou a ignorância a repressão tudo,tudo,tudo está na beira do abismo O que eu queria mesmo era estar e não ser É que eu acho tudo isso um saco. Os loucos brilham E entendem nada a vida é um jogo Eu quero continuar jogando mais agora... acho que vou vomitar Não tenho compaixão pela humanidade - Por que os bons ficam se escondendo? Estou cansada as vezes sinto que há alguém parecido comigo vou continuar esperando a verdade do outro não é a minha verdade O que eu quero o ópio. Você sabia que a bela vista é sempre á beire do principício? Lina Maria

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde