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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Aprenda a exercitar o auto-respeito

Valorizar suas próprias vontades e parar de dar ouvidos às críticas das outras pessoas são os primeiros passos para alcançar o sucesso

Estamos acostumados a dar crédito para os outros e, por isso, as críticas nos machucam tanto. Além disso, o segredo do sucesso era justamente não dar ouvidos a elas, especialmente porque as críticas sempre vão existir. Reforço: jamais conseguiremos satisfazer a todos. O ponto de partida? Ficarmos do nosso lado, nos darmos o devido valor e não nos criticarmos. É claro que isso leva um tempo, mas é possível, viu, gente!? Aos poucos, vamos treinando o princípio do auto-respeito. E o melhor de tudo: quanto menor for o medo da crítica, maior será a criatividade e o sucesso. Muito bem, para facilitar esse processo, sugiro um exercício que vai ajudá-la a tirar aquela pastinha chamada 'os outros' de dentro de si. Está disposta a deixar os seus sentimentos, sua vocação e sua percepção em primeiro plano? Feche os olhos e observe onde estão esses 'outros'. Geralmente, eles se localizam sobre a sua cabeça, fruto daquelas primeiras críticas que você sofreu quando ainda era uma criança. Muito bem: que tal soltá-los completamente? Reconheça que os outros estão ali, que o pensamento e a vontade deles estão ali. O raciocínio, o corpo, os olhos e a boca são deles. Você, por sua vez, está dentro de si mesma. O resto é pura ilusão. Agora, diga para si mesma: "Eu posso amar os outros, mas é só amor o que tenho por eles. Eles não estão dentro de mim". Isso mesmo, deixe-os fora: pais, irmãos, família e pessoas do mundo em que conviveu ou convive. Independentemente do que eles querem ou do que eles vêem, nada disso tem importância para você. Muito bem: vamos tirar a importância dos outros! Sinta seus próprios olhos. Sinta seus pensamentos. Como é bom ter a liberdade de pensar por conta própria. Sinta os seus próprios ouvidos. Sinta-se única e repita: "O que os outros sentem são deles. Até respeito, mas não assumo. O meu é meu, porque assim a vida quis. Isso é o básico, o real, o exato. Deixo sair de mim toda a energia dos outros. Eles não têm mais forças, porque eu não lhes dou mais esse poder. Não preciso saber o que querem, o que pensam, o que sentem. E se eles se manifestarem, nada disso tem a ver com a minha vida. São eles que devem mudar e não eu. Somente eles podem fazer algo por eles mesmos. Eu posso até colocar ajuda à disposição. Mas eles se ajudam se quiserem. E é um direito deles ficarem ofendidos comigo. Reafirmo: não estou neles. Não assumo nenhuma crítica". Agora, libere as dúvidas que você tem. Solte o passado e todos aqueles que lhe ofenderam. Por fim, diga: "Eu desculpo as pessoas e, ao mesmo tempo, desculpo a mim mesma. Liberto os outros de mim. Solto os fantasmas do meu passado e as pessoas que guardei dentro de mim apenas porque elas me feriram. Liberto a todos. Vou soltando, porque o que os outros dizem não tem valor para mim. O que os outros fazem não tem um valor maior do que o que eu faço. E vou soltando. Eu não preciso reagir, pois as críticas não me afetam mais. Não têm mais importância. Os elogios também não. Dou valor à verdade e só eu posso reconhecê-la. E, daqui para a frente, só vou confiar nos meus sentidos".

Autor: Luiz Antonio Gasparetto

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde