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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eterna insatisfação

Nós somos como os semáforos – mudamos de cor e de ideia quase de minuto em minuto! Se de manhã estamos de amarelo, com os nossos olhos entreabertos a emitir sinais de “cuidado, não vás por aí”; de tarde o mundo está verde, a vida é bela e prego a fundo; só pára com o vermelho da noite, parar tudo e todos com uma má disposição, infelizmente contagiante. E amanhã começa tudo de novo. É verdade, somos inconstantes, insatisfeitas, demoramos uma eternidade a decidir a mais pequena das coisas e não, não somos perfeitas! E a culpa de quem é? Das hormonas, claro! Se até nós nos cansamos da nossa própria má disposição, imaginem eles. O auto-controle é tudo e os homens adoram uma mulher que sabe exactamente o que quer…

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde