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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Que Está Acontecendo com a Nossa Economia?

A recente e violenta queda em Wall Street deixou o mundo em choque. É hora de mudarmos nossos sistemas na raiz do problema de desejarmos sair desta crise econômica

Os eventos em torno da economia Americana e global provam que desta vez é sério - a ecônomia global está numa profunda crise. Hoje, a pergunta de um milhão (ou devemos dizer, bilhão) de dólares é, “Como construir um sistema econômico verdadeiramente viável e estável”?

Não precisamos ser um brilhante economista para achar a resposta, diz a sabedoria da Kabbalah. Temos apenas que entender que o plano da Natureza é fazer com que todos os segmentos trabalhem em uníssono e, na sociedade humana, isto significa que o trabalho de cada indivíduo deve beneficiar a totalidade da sociedade.

O melhor exemplo de tal comportamento é um organismo vivo, cujas células se interconectam e funcionam de maneira a beneficiar o corpo como um todo. Em seu artigo, “Construindo a Sociedade Futura”, o cabalista Yehuda Ashlag escreve, “…cada membro é obrigado pela Natureza a receber as necessidades individuais da sociedade, e beneficiar a sociedade através do trabalho individual”.

Assim, no sistema econômico, da mesma forma que em qualquer sistema social, interdependência é o nome do jogo. O problema é que a base do comportamento humano, que dirige todos os sistemas econômicos e sociais, é o ego, que sempre privilegia os estreitos interesses pessoais dos investidores e acionistas acima do bem comum do povo. A posse da riqueza, honra e controle às custas de outros é a prioridade mais alta dos donos das empresas.

Claramente, isto não está de acordo com os planos da Natureza de tornar as partes unidas e em mútuo compartilhamento e, assim, a existência de nossos sistemas econômicos atuais não é tolerada pela Natureza. De fato, os sistemas que desenvolvemos na sociedade humana permanecem em completo contraste com o sistema da Natureza.

Se o sistema econômico quiser sobreviver, deve alinhar-se com o modelo da Natureza. E para que isto aconteça, uma série de passos iniciais deve ser dados: *Todos os canais de mídia existentes devem ser utilizados a fim de conscientizar as pessoas de que todos nós constituímos um corpo multi-celular no qual estamos todos interconectados. Toda e qualquer célula (pessoa) neste sistema universal deve entender que o modelo econômico mais rentável para o indivíduo é aquele que trás alegria para os outros.* O público tem que se tornar consciente das verdadeiras razões da crise. As pessoas devem entender que a Natureza tem um plano para nós, e que a turbulência que ora vivenciamos é o resultado de agirmos contra este plano.

*Os responsáveis por decisões terão que aprender como funciona o sistema geral da Natureza, e quais as implicações disso para as necessárias mudanças nos sistemas humanos, incluindo o sistema econômico. Baseado neste conhecimento, eles deverão implementar as correspondentes mudanças de forma a restabelecer o equilíbrio entre nosso sistema social e o plano da Natureza.

Somente quando começarmos a pensar e trabalhar nesta direção, obteremos sucesso em tirar o mundo da lama em que se encontra preso hoje em dia e levá-lo a solo seguro.

Traduzido por: Geraldo Costa

Tudo começou com o crescimento do mercado de imóveis americado, logo após a crise das empresas “pontocom” ou “dot com”, em meados de 2001. Após tal crise o mercado de imóveis se aqueceu e o FED (Federal Reserv - Banco Central (BC) Americano) resolveu abaixar os juros para incentivar o crédito e o consumismo. Aliás, mais do que incentivar, o FED queria era reencorajar as pessoas a tomarem empréstimos, financiamentos, etc. Pois bem, a tática do FED funcionou e o mercado imobiliário se aproveitou disso, principalmente depois de 2003 quando os juros para financiamento de imóveis chegou a 1% ao ano, o menor em 50 anos nos EUA. Em 2005 o “boom” no mercado imobiliário ia a todo vapor e comprar um imóvel, ou mais de um, era fácil e também considerado um bom investimento, visto o aquecimento do mercado. Nesta época as hipotécias cresceram absurdamente. Hipotecar um imóvel é o ato de refinanciar este imóvel, ou seja, vamos supor que um imóvel valha U$ 100.000,00. Você pega U$ 100.000,00 e paga a hipotéca todo mês e usa os U$ 100.000,00 para gastar no que você quiser. É uma prática bem comum nos EUA. Nesta época algumas empresas que faziam as hipotecas descobriram um nicho de mercado que não era explorado: o crédito “subprime”. Crédito “subprime” é um tipo de crédito considerado de segunda linha, ou seja, para pessoas de baixa renda e com histório de inadimplência. Logicamente que este tipo de crédito tem muito mais risco envolvido, pois as garantias de recebimentos são bem pequenas. Também é lógico que por ser mais arriscado os lucros que incidem em tais créditos são bem maiores. Agora começam os problemas. Atraidos pelas promessas de altos ganhos com o crédito “subprime”, bancos e fundos de pensão compraram tais títulos das empresas de hipotécas, permitindo que tais empresas tivessem mais capital para emprestar sem ter recebido nenhum cetavo do primeiro empréstimo. Vamos exemplificar para facilitar o entendimento. O Sr. Firmino hipoteca sua casa no valor de R$ 10.000,00. A empresa de hipoteca paga R$ 10.000,00 ao Sr. Firmino para que ele faça pagamentos mensais de R$ 200,00 durante 100 meses totalizando R$ 20.000,00. Um bom lucro de 100%. O Sr. Firmino é um baita de um caloteiro, mais como é considerado “subprime” ele consegue crédito mesmo assim. Bom, o Sr. Pedro é o gestor de um fundo de pensão, como PREVI, Real Grandeza, e outras do Brasil, e resolve comprar tais títulos da dívida do Sr. Firmino com a empresa de hipoteca. A empresa de hipoteca vende o crédito concedido ao Sr. Firmino por R$ 15.000,00 sendo que tal crédito renderá R$ 20.000,00 ao final dos 100 meses. Agora a empresa de hipoteca, sem ter recebido nada do Sr. Firmino, já tem mais R$ 15.000,00 para emprestar. O Sr. Pedro, como um bom gestor, vende estes títulos para outros investidores, com promessa de altos lucros. Agora, advinhem o que vai acontecer se o Sr. Firmino não pagar a dívida? Se isso acontecer toda a cadeia que envolve a empresa de hipoteca, o fundo de pensão do Sr. Pedro e os investidores que compraram os títulos dele, será prejudicada por falta de dinheiro. É isso que está acontecendo hoje. As pessoas que contrairam crédito não estão conseguindo pagar, gerando um volume enorme de inadimplência e um medo em todo mercado em relação a títulos “subprime”, que apesar de serem de alta lucratividade, não tem mais garatia de recebimento. Na verdade nunca teve, na prática. Em 2006 os preços dos imóveis americanos atingiram seu valor máximo e começaram a cair. Os juros do FED que vinham subindo para frear a infração, começou a afastar os compradores pois o crédito naturalmente começou a encarecer. Com isso a oferta de venda começou a superar a demanda de compra de imóveis, fazendo o preço dos imóveis despencar e as taxas de inadimplência subirem exponencialmente. Com os juros mais altos as pessoas não conseguiam pagar seus empréstimos gerando um medo de calotes por parte das empresas de hipotéca, diminuindo o crédito e desacelerando fortemente o crescimento da economia nos EUA. Quanto menos crédito, menos gente compra alguma coisa e logicamente menos dinheiro circula, gerando um problema de liquidez (dinheiro disponível). Mais como isso pode atingir o mundo todo? Simples, lembra das pessoas que compraram os títulos do Sr. Pedro do exemplo que dei acima? Pois bem, tais pessoas podem estar em qualquer lugar do mundo e a falta de dinheiro, por não pagamento de tais títulos, chega até elas afetando os mercados financeiros de todo o mundo. Isso é a globalização. Os primeiros efeitos da crise foram sentidos ainda no ano passado, pelo BNP - Paribas Investment Partners, divisão do banco francês BNP Paribas, congelou cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia, prevendo problemas com os títulos “subprime” dos Estados Unidos. A reação do mercado imobiliário, diante da medida tomada pelo BNP Paribas, não poderia ter sido outra a não ser pânico. Uma das maiores empresas de hipoteca dos EUA, a American Home Mortgage (AHM) pediu concordata e a Countrywide Financial, outra gigante do setor hipotecário, teve que ser comprada pelo Bank of America para não quebrar também. Também vale lembrar que vários outros grupos financeiros e bancos ao redor do mundo perderam bilhões com os titulos “subprime”. Recentemente as empresas Fannie Mae e Freddie Mac, duas gigantes do meio hipotecário, também deram sinais que poderiam quebrar. Estas duas empresas eram detentoras de metade dos 12 Trilhões em empréstimos para moradia nos EUA. O Departamento do Tesouro americano interveio e anunciou uma juda de até U$ 200 bilhões. Já o banco Lehman Brothers não teve tal ajuda e acabou pedindo concordata após negociações para injeção de dinheiro e até mesmo empréstimos do governo foram por água a baixo. Com a concordata do Lehman Brothers, o banco Merrill Lynch ao Bank of America foi vendido, uma ajuda de U$ 85 bilhões foi concedida a seguradora AIG por medo de quebra por falta de fontes de captação de empréstimos, a quebra do banco de empréstimos em poupança (”savings & loans”) Washington Mutual - considerada pelos especialistas como a pior quebra de um banco americano -, venda do banco Wachovia que era o quarto maior banco dos EUA e anunciou fusão com o banco Wells Fargo, em uma operação de US$ 15,1 bilhões em troca de ações. Os problemas do Wachovia têm boa parte de sua origem na aquisição da companhia hipotecária Golden West Financial em 2006, por cerca de US$ 25 bilhões, quando o mercado imobiliário ainda estava em um momento de euforia. Com a compra, o Wachovia assumiu US$ 122 bilhões em hipotecas do tipo ‘Pick-A-Payment’, na qual a Golden West era especialista. Nessa modalidade, os mutuários tinham permissão para deixar de fazer alguns pagamentos. Para combater esta onda de falências entre seus bancos, o Congresso Americano aprovou um plano de ajuda de U$ 700 bilhões. O plano do governo americano é comprar justamente os títulos “podres”, que são títulos com resgate quase improvável, cuja grande maioria são títulos vindos do crédito “subprime” do sistema hipotecário americano. O melhor neste momento é ter bastante cautela e ficar muito atento aos movimentos do mercado financeiro. Se você tem dinheiro investido na bolsa o melhor a fazer é esperar e não tomar nenhuma atitude brusca. Vamos torcer para isso passar logo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Portugal Digital - 27/01/2009 Setor sucroalcooleiro é o que mais utiliza mão-de-obra escrava, diz Pastoral da Terra
Brasília - Dos 5.244 trabalhadores que foram resgatados em situação análoga à de escravo em 2008, a partir de 214 denúncias, 2.553 trabalhadores – ou 49% do total – estavam no setor sucroalcooleiro, e isso tem prejudicado a compra de álcool por países e investidores estrangeiros, que acabam associando este biocombustível ao trabalho escravo. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade responsável pela Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Trabalho escravo, a pecuária está em segundo lugar neste ranking, com 1.026 trabalhadores resgatados. “Parte disso se deve ao crescimento do setor sucroalcooleiro e do agronegócio de grãos nos cerrados centrais e nas regiões de fronteira agrícola”, disse o coordenador da campanha da! CPT, Frei Xavier Plassat. “Dados da campanha mostram que as áreas geográficas de concentração já antiga ou de expansão recente da cana-de-açúcar aumentaram dramaticamente sua participação no total de libertados em flagrantes de trabalho escravo nos últimos dois anos. Basta constatar que a região Norte, que sempre liderou esses números no passado, está em 2008 no terceiro lugar pelo número de libertados (19,1%), após o Nordeste (28,6%) e o Centro-Oeste (32,1%)”, afirmou. Em 2007, o Centro-Oeste já havia assumido essa liderança, com 40,3% dos libertados, seguido pelo Norte, com 34,1%, e pelo Nordeste, com 12,4%. Os estados campeões em números de denúncias continuam sendo Pará, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins. A diferença apresentada no estudo relativo a 2008 foi que o Pará, há ! anos primeiro lugar também no número de trabalhadores resgatados, ficou dessa vez em segundo lugar, com 811 trabalhadores resgatados em 109 casos. Em primeiro lugar ficou Goiás, com 867 trabalhadores libertados em seis casos. A terceira posição ficou com Alagoas, com 656 trabalhadores resgatados em 3 casos; e Mato Grosso, com 578 resgatados em 32 casos. “Pelo número de casos encontrados, porém, a Norte continua líder incontestado entre as regiões, com cerca da metade (48%) das ocorrências de trabalho escravo, contra 18% no Centro-Oeste; 18% no Nordeste; e 8% no Sul e 8% no Sudeste. A Amazônia concentrou, em 2008, 69% dos registros de trabalho escravo, 49% dos trabalhadores nele envolvidos e 32% dos resgatados, demonstrando a persistente dificuldade de acesso da fiscalização neste bioma”, argumenta o coo! rdenador da Pastoral da Terra. Em nota, a Pastoral informou que desde 2007 a utilização de mão-de-obra análoga a escravo tem crescido no setor da cana-de-açúcar na mesma velocidade que aumenta o interesse do governo nessa cultura. “Com o discurso favorável ao aumento da produção de biocombustíveis o governo tem desconsiderado os impactos e as conseqüências da produção desenfreada em busca de lucro, e isso tem levado governos de outros países e investidores estrangeiros, a se mostrarem reticentes em comprar álcool brasileiro por causa do estigma de trabalho escravo carregado por esse produto”, diz a nota. As informações são da Agência Brasil.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade." Mário Quintana

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Receita de Alegria

Joga fora todos os números não essenciais para tua sobrevivência.

Isto inclui: idade, peso e altura. Que eles preocupem ao médico. Para isto o pagamos. Conviva, de preferência, com amigos alegres. Os pessimistas não são convenientes para ti.

Continua aprendendo...

Aprenda mais sobre computadores, artesanato, jardinagem, qualquer coisa... Não deixe teu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é oficina do diabo. E o nome do diabo é “Alzheimer”.

Ria sempre,

muito e alto. Ria até não poder mais. Inclusive de ti mesmo! Quando as lágrimas chegarem: agüenta, sofre e... Segue adiante.

Agradeça cada dia que amanhece

como uma nova oportunidade para fazer aquilo que ainda não tiveste coragem de começar.

Do princípio ao fim.

Prefira novos caminhos do que voltar a caminhos mil vezes trilhados.

Apaga o cinza de tua vida.

E acenda as cores que carregas dentro de ti.

Desperta teus sentidos para que não percas tudo de belo e formoso que te cerca. Contagia de alegria ao teu redor,

e tenta ir além das fronteiras pessoais a que tenhas chegado aprisionado pelo tempo.

Porém lembra-te:

a única pessoa que te acompanha a vida inteira és tu mesmo. Cerca-te daquilo que gostas: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for...

Teu lar é teu refúgio, porém não fiques trancado nele.

Teu melhor capital, a saúde. Aproveite-a Se é boa, não a desperdice; se não é, não a estrague mais.

Não se renda à nostalgia.

Sai à rua. Vá à uma cidade vizinha, a um país estrangeiro... Porém não viaja ao passado porque, dói!

Diz aos que amas,

que realmente os amas e faça isso em todas as oportunidades que tiver. E lembra-te sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respirastes, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte: de muito rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade... E sobretudo... de amar sem medida.

Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem

de uma simples mancha amarela o próprio sol.

Autor Pablo Picasso

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Caminho da Vida O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. (O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Charles Chaplin

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Um senhor de idade avançada estava cuidando da planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se dele e perguntou:

- Que planta é esta que o senhor está cuidando?

- É uma jabuticabeira - respondeu o senhor.

- E ela demora quanto tempo para dar frutos?

- Pelo menos uns quinze anos - informou o senhor.

- E o senhor espera viver tanto tempo assim? Indagou irônico o rapaz.

- Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada - disse o ancião.

- Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

Autor desconhecido

domingo, 18 de janeiro de 2009

Diversas religiões e tradições espirituais tem se manifestado sobre a crise ambiental que ameaça a vida no planeta.

Segue abaixo uma seleção de textos que confirmam a existência de uma teologia ambiental, e uma preocupação crescente dessas tradições em ratificar a presença do sagrado nas mais diversas manifestações de vida

“A destruição da natureza resulta da ignorância, cobiça e ausência de respeito para com os seres vivos do planeta.(...) Muitos dos habitantes da Terra: animais, plantas, insetos e até microorganismos que já são raros ou estão em perigo, podem tornar-se desconhecidos das futuras gerações. Nós temos a capacidade, nós temos a responsabilidade. Nós precisamos agir antes que seja tarde”. Sua Santidade, o Dalai Lama; “Uma Abordagem Ética da Proteção Ambiental”

João Paulo II, muitas vezes apelidado de "O Papa Ambientalista" questiona: "como ficar indiferentes diante das perspectivas dum desequilíbrio ecológico, que torna inabitáveis e hostis ao homem vastas áreas do planeta?". E acrescenta: "É urgente uma educação sobre a responsabilidade ecológica... O tema da proteção do Ambiente merece uma extrema atenção e reveste-se verdadeiramente de uma altíssima importância no momento atual da história e do desenvolvimento do nosso mundo moderno". (Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente /SP; Leia “COMPROMISSOS DA PASTORAL DA ECOLOGIA”)

“Há chance de salvamento. Mas para isso devemos percorrer um longo caminho de conversão de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. A degradação crescente de nossa casa comum, a Terra, denuncia nossa crise de adolescência. Importa que entremos na idade madura e mostremos sinais de sabedoria. Sem isso, não garantiremos um futuro promissor”. (Leonardo Boff, “Saber Cuidar”, Editoras Vozes, página 17)

“A Terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as necessidades , é que ele a emprega no supérfluo o que poderia ser empregado no necessário”. (Livro dos Espíritos; Allan Kardec,capítulo V, da Lei de Conservação)

“Toda Sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação. Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta” (...). (“Os domingos precisam de feriados”, rabino Nilton Bonder)

“Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, por um compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça e pela paz, e pela alegre celebração da vida”. (Carta da Terra , Paris, março de 2000)

Água na Bíblia: texto de Maria Inês Carniato, Bacharel em Filosofia, Mestra em Teologia, e especializada em Comunicação,é autora de livros didáticos de Ensino Religioso, na área de Diálogo inter-religioso e Ecumenismo. Atualmente é diretora de redação da revista Diálogo de Ensino Religioso.

O povo em defesa do meio ambiente

16/1/2009

Sociedade civil tem o poder de reverter processos que causam danos ambientais, diz estudo da USP

Tatiane Leal

A mobilização popular foi decisiva para a modificação do traçado da obra de construção de um poliduto (foto) que atravessaria a região de Ribeirão Preto, em São Paulo (foto: Lázaro V. Zuquete).

Com os problemas ambientais na pauta das discussões políticas mundiais, os líderes dos países têm sido levados a tomar decisões para frear o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio. Mas uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostra que não só os governos têm poder de mudança nas questões ambientais: a participação da sociedade pode interferir no rumo de projetos que gerem impactos no meio ambiente.

A administradora Roseli Nunes Coletti, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, estudou a participação da sociedade civil nos instrumentos de política ambiental no Brasil. Coletti analisou quais fatores fazem com que a população consiga garantir que o bem-estar ambiental e social prevaleça sobre os interesses econômicos que, muitas vezes, são o foco das empresas.

“A sociedade tem uma força imensa em suas mãos, se ela souber utilizar”, afirma Coletti. A administradora ressalta que, para aumentar as chances de efetividade da participação social, é preciso que ela ocorra no início do processo. No caso da implantação de uma obra, por exemplo, a manifestação popular deve acontecer já na fase denominada zoneamento ambiental, quando se estuda a adequação do terreno ao projeto. Foi o que ocorreu na construção de um poliduto que atravessaria a região de Ribeirão Preto, em São Paulo. Um estudo feito pela USP na região mostrou que existia um trecho mais apropriado para a construção do poliduto do que o estipulado pela Petrobras, responsável pela obra. Se a construção fosse feita na área escolhida pela empresa, haveria diversos riscos para o meio ambiente.

Isso mobilizou a sociedade local – em especial entidades de proteção ambiental –, que solicitou uma audiência pública para resolver o problema. Apesar da relutância dos empreendedores, a atuação da população fez com que fosse aprovada a modificação no traçado da obra. “É fundamental que haja essa participação prévia, pois, depois que a obra já está em construção, é muito difícil reverter”, ressalta Coletti.

Conscientização necessária Embora qualquer cidadão possa opinar sobre as questões ligadas ao meio ambiente, apenas uma pequena parte da sociedade civil – aquela vinculada a organizações não governamentais, associações de moradores e líderes comunitários – é representada nessas decisões.

“Infelizmente, uma parcela muito pequena da sociedade é consciente acerca dos problemas ambientais”, lamenta Coletti. Ela acredita que a educação ambiental deve ser a base para reverter o quadro. “Temos notado uma modificação a partir das crianças, que, na escola, são estimuladas a pensar nas questões ambientais”, comemora. “Fora da escola, essa educação precisa acontecer por meio de campanhas e das próprias universidades, que devem esclarecer a população oferecendo cursos de extensão.“

Para Coletti, apesar do destaque dado pela mídia à questão ambiental, as pessoas ainda estão preocupadas somente com o que as afeta diretamente e esquecem dos problemas trazidos pela destruição do meio ambiente, que muitas vezes são de longo prazo.

“Acredito que, se o brasileiro sentisse no bolso, a sensibilização seria maior”, diz a pesquisadora. “Na Europa, se você não leva uma sacola para o supermercado, é necessário pagar por uma. Aqui no Brasil, gastamos inúmeras sacolas plásticas em cada compra. Não há uma preocupação com o destino final desses resíduos. Esse tipo de hábito precisa mudar.”

sábado, 17 de janeiro de 2009

NÃO CORRER DA SOMBRA

"Era uma vez um homem que desgostava tanto de sua sombra e era tão infeliz com seus próprios passos que resolveu deixá-los para trás. Disse a si mesmo - vou simplesmente fugir deles. Então levantou-se e começou a correr. Mas toda vez que dava um passo, sua sombra o seguia sem esforço algum. Voltou a dizer para si mesmo - preciso correr mais depressa. Então correu cada vez mais rápido, até cair morto. Se tivesse simplesmente procurado a sombra de uma árvore, teria se livrado de sua sombra. Mas ele não pensou nisso."

Hoje são poucos os que têm a idéia de simplesmente sentar à sombra de uma árvore. Muitos preferem correr de si mesmo, tal como o homem da história. Mas quem corre de sua sombra corre para a morte. Nunca atinge a tranqüilidade. Mas é essa a situação de muitas pessoas, que praticamente correm ao encontro da morte por puro medo de deparar com a própria sombra, de contemplar os lados menos agradáveis.

domingo, 11 de janeiro de 2009

A roupa de Gandhi

Mahatma Gandhi provou que a "roupa não faz o homem". Só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia. Certa vez chegou assim vestido numa festa dada pelo governador inglês. Os criados não o deixaram entrar. Voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro. Continha um terno. O governador ligou para a casa dele e lhe perguntou o significado do embrulho. O grande homem respondeu: - Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se é a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?" Dorival Caymi

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

EU ESTOU DE FÉRIAS DA VIDA,NÃO SEI QUANDO VOLTAREI!!!!
PARA QUEM É PAI/MÃE E PARA AQUELES QUE O SERÃO... Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas,das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam. "Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..." (Affonso Romano de Sant'Anna)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"Existem duas opções na vida:
Se resignar ou se indignar e eu, não vou me
resignar, nunca"
Darcy Ribeiro

domingo, 4 de janeiro de 2009

É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho lindo Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste... Vinícius de Moraes

sábado, 3 de janeiro de 2009

ESSA NÃO É DE CLARICE LINPECTOR

Essa não é de clarice linpector É de lina franzin Para dizer para você que eu também não entendo Não clarice mas os pensamentos soltos para que você possa entender o que eu também não entendo posso brincar de descobrir desenho em nuvens posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis eu não entendo o medo o atropelo a falta de atenção ter olhos e não enxergar ter ouvidos e não ouvir não entendo ser e não ser. O medo do ser humano não entendo o saber sem compreender não entendo a contramão por isso eu compreendo sem entender clarice linpector. Lina Franzin

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector

domingo, 28 de dezembro de 2008

O sapato como meio e mensagem 22 de dezembro de 2008 Este surpreendente ano de 2008 encerra-se de forma ainda mais inusitada. Talvez venha a ser considerado no futuro como o Ano da Verdade, se as revelações e desvendamentos prosseguirem com a mesma intensidade em todas as direções. Caíram por terra as promessas, ilusões, quimeras políticas, filosóficas e religiosas. Está ruindo o imbatível e infalível Sr. Mercado cuja sabedoria e engenho eram vendidos há 200 anos como panacéia para todos os males. A natureza humana, artífice de tantas falcatruas, mostrou cabalmente o quanto é mesquinha e até que ponto está corrompida. No sacolejo global, na vizinhança da antiga Babilônia – lá mesmo onde os homens pretendiam construir a imensa torre para chegar aos céus e impor-se ao Todo Poderoso – chega uma parábola rude e simples. Como todas. Um jornalista revoltado arvora-se em porta-voz do mundo e resolve castigar aquele que considera como culpado pelas maldições que afligem o seu país. Ao contrário de tantos correligionários, não pretende imolar-se nem derramar uma gota de sangue. Quer mostrar a sua repulsa e escolhe a mais imunda extensão do corpo, aquela que pisa o chão e convive diretamente com a sujeira: o sapato. O repórter iraquiano Muntazer al-Zaidi tinha à disposição a imagem, o som, o papel e a palavra. Abriu mão do jornalismo, da imprensa, do manual da redação e dos códigos de conduta para inventar o sapato como veículo de comunicação. Louvado seja: lá onde os homens-bomba proclamam diariamente o seu horror à vida, al Zaidi, fez do calçado uma ação afirmativa. O presidente Lula, preferiu a chacota, falou em chulé no meio de uma reunião de chefes de estado sul-americanos e caribenhos, não percebeu o sentido e o alcance da inovação introduzida por al-Zaidi. Marshall McLuahn, o grande teórico da comunicação moderna, não contava com essa: o sapato é o meio e a mensagem. Estadistas não devem mais temer atentados terroristas, porém não há equipamento confiável nem guarda-costas capazes de evitar que um sapato – ou tênis, sandália, chinelo, bota, com sola de borracha ou salto 12 – seja jogado nas fuças de um presidente mentiroso ou cínico. Raul Castro, com o seu ar de general de pijama, candidata-se a alvo da segunda sapatada: a proposta feita em Brasília para a troca dos "dissidentes" presos em seu país pelos cinco espiões ("heróis", segundo ele) presos nos EUA, é indecente. Os dissidentes cubanos são na verdade ativistas de direitos humanos, não pretendiam tomar o poder, não pretendiam sair do país, queriam melhorá-lo, lutavam pela liberdade. A mesma, aliás, pela qual lutaram os dissidentes de 1958 – os irmãos Castro, Che Guevara, Camilo Cienfuegos e tantos outros. Sapatada merece o presidente do Senado, Garibaldi Alves, como castigo pela espúria manobra de aprovar de madrugada a emenda constitucional que cria mais 7.343 vagas de vereadores sob o pretexto de aumentar a representatividade do cidadão. Em plena crise mundial, diante da real ameaça de uma brutal recessão, quando cada tostão deve ser investido em crescimento, o chefe do Poder Legislativo não tem pudor em assumir o seu incontrolável e entranhado coronelismo. Com estas credenciais pretende driblar a constituição e candidatar-se novamente à presidência da Câmara Alta. Candidato a receber um protesto modelo al-Zaidi é o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, homem-enguia que escapole de todas as crises e emergências em seu estado. As fotos de Divinópolis publicadas nesta sexta-feira mostram um rio caudaloso, ondas revoltas, dilúvio bíblico: 41 municípios em estado de emergência, doze mortos, 23 mil desabrigados, 13 mil casas danificadas e o homem não aparece, mesmo encarapitado num helicóptero. Não é com ele, nunca é com ele. A fila é grande, depois de Bush al-Zaidi necessitaria de um formidável estoque de sapatos para veicular sua indignação. O sapato como veículo de comunicação pode apressar o fim do jornal impresso, pode ser mais instantâneo do que a Internet, mais eficaz do que comícios. Estamos diante de um momento mágico em que o ser humano redescobriu o poder de dizer o essencial. Alberto Dines

sábado, 27 de dezembro de 2008

"Todos te elogiaram, menos eu. Todos te ajudaram, menos eu. Todos te amaram, menos eu. Com o passar do tempo, todos te esqueceram, menos eu!"

"Se alguem disser que você nunca fez nada de importante, não ligue.O mais importante já foi feito: você."

"Muitos são os que amam, pouquissimos são os que sabem amar!."

"O importante não é quando conhecemos a pessoa, mas sim, quando essa pessoa passa a existir dentro de nós!."

"Amigo não é aquele que te alegra com mentiras e sim aquele que te fere com as verdades!."

Água pega fogo????Hummmmmmm/

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Hoje, o que podemos perceber é que as influências mágicas mudaram na sua forma, no seu ritual e na sua aparência, mas as técnicas de condicionamento mágico continuam existindo. Basta observarmos com que facilidade se lança uma moda. O que pode ser feito com a moda pode ser aplicado em muitos outros campos, porque o comprimento de uma saia e um slogan político, além do controle da informação, podem ser divulgados da mesma maneira, observou Robert Mercier. Goebbels, o único ministro da propaganda nazista, sabia perfeitamente que as massas podem ser manobradas, porque prevalece a lei pela qual o comportamento de uma coletividade desorganizada é sempre caracterizado pelo nível intelectual mais baixo. ( parte de texto extraído da revista planeta)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A atual "lição" e vitória da IGUALDADE vista nos USA...também surtiria um efeito "revitalizante" no Brasil, se por aqui também tivéssemos o 'NOSSO OBAMA"...
Só me pergunto, quem seria este que traria este grande marco ao Brasil?
Desculpem, mas NENHUM nome me ocorre no momento...

sábado, 20 de dezembro de 2008

"Conhecemos o real caráter de uma pessoa, não pelo muito que ela diz dela para nós, mas pelo pouco que diz de nós para os outros..." Inácio Dantas

Pra que pichar se posso derrubar o muro???
"Que o mel é doce é coisa que me nego a afirmar, mas que parece doce, afirmo plenamente" Raul Seixas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Qui-
zera .
Senhor,
neste dia
armar uma ár-
vore dentro do
meu coração e nela
pendurar, em vez de
folhas , os nomes de
todos os meus amigos. Os

amigos de longe e de perto.
Os antigos e os mais recentes. Os que
vejo a cada dia e os que raramente
encontro. Os sempre lembrados e os que,
às vezes, ficam esquecidos. Os constantes
e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das
horas alegres. Os que, sem querer, eu magoei ou, sem
querer, me magoaram. Aqueles a quem conheço profunda-
mente e aqueles de quem não me são conhecidos a não ser as aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos

humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela
minha vida . Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes

nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos

para que novos nomes, vindo de

todas as partes, venham juntar-se

aos existentes. De sombra muito
agradável para que nossa amizade
seja um momento de repouso nas
lutas da vida.
Têm pessoas que entram em nossa vida e não são apenas amigos, mas verdadeiros irmãos

domingo, 7 de dezembro de 2008

QUEM SOU EU... Eu tenho muitos anos de mim as vezes me canso sou muito estabanada pouca coisa levo a sério outras nem levo não tenho amigos e meus inimigos me detestam até hoje não entendi porque eles querem que eu morra isso é uma questão de tempo eles não perdem por esperar não tenho pátria nem histórias para contar não vi a banda passar vivo a toa na vida olhando de frente não tenho lembranças Sério! Falhas de memória... não amo não odeio estou de passagem talvez um dia eu volte Ou não... Lina Franzin
Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Manuel Bandeira

O BICHO VI ONTEM um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira
"Nem sempre a gente consegue dizer tudo aquilo que está sentindo! Tem coisas que eu gostaria que você percebesse sem eu precisar dizer!"
       Meu Caro Amigo
Chico Buarque

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando, que também, sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo pessoal
Adeus


ATÉ ONDE VAI SUA AMIZADE? Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. - Bom dia, ele disse. - Bom dia, respondeu o homem. - Que lugar é este, tão lindo ele perguntou. - Isto aqui é o céu, foi a resposta. - Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem. - O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte. - Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. - Lamento muito, disse o guarda. - Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo. - Bom dia, disse o caminhante. - Bom dia, disse o homem. - Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro. - Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber a vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede. - Muito obrigado, ele disse ao sair. - Voltem quando quiserem, respondeu o homem. - A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? - Céu, respondeu o homem. - Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu! - Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. - Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões. - De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...

Desconhecido
QUEM FÊZ AQUELE BLOGUINHO MENTIROSO, É UM COVARDE, SEMPRE FOI !!!JÁ PASSOU A PERNA EM MUITA GENTE BOA DESSA CIDADE, ELE E SEUS COMPARSAS ANÔNIMOS. ELE JÁ SAIU CORRENDO DA CIDADE POR CAUSA DA POLÍCIA FEDERAL,FICOU MAIS DE 3 ANOS FORA ATÉ A POEIRA ABAIXAR. AGORA ESTÁ DE VOLTA,ENGANANDO UM MONTE DE GENTE. AINDA NÃO SABEM QUEM É? DEPOIS EU DOU MAIS PISTAS...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Estavam duas crianças a patinar num lago gelado. Estava uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo o seu amiguinho preso, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como conseguiste fazer isso? É impossível que tenhas conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Pode dizer-nos como? - É simples - respondeu o velho: não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz. ( Albert Einstein )
A minhoca é um animal incoerente. Porque é um bicho sem pé nem cabeça!
EU SEI QUEM FÊZ AQUELE BLOG MENTIROSO É UMA PESSOA(S) QUE TEM INVEJA DE TODO MUNDO UM FRACASSADO, UM DEMAGOGO,QUE TENTA SE DAR "BEM " NA VIDA PUXANDO O S... DOS "PODEROSOS". JÁ SAIU CORRIDO DA CIDADE VÁRIAS VEZES, POR CAUSA DAS SUAS FALCATRUAS. DEPOIS EU DOU MAIS PISTAS...
PÃO OU PÃES. É UMA QUESTÃO DE OPINIÃES...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."

Clarice Lispector

Quem sou?! Eu sou para cada pessoa aquilo que ela acha que eu sou, mas o que para mim importa é o que eu estou a procura de ser e isso eu ainda não sou.

Angela Delphim

Por favor, não me analise Não fique procurando cada ponto fraco meu. Se ninguém resiste a uma análise profunda, Quanto mais eu... Ciumento, exigente, inseguro, carente Todo cheio de marcas que a vida deixou Vejo em cada grito de exigência Um pedido de carência, um pedido de amor. Amor é síntese É uma integração de dados Não há que tirar nem pôr Não me corte em fatias Ninguém consegue abraçar um pedaço Me envolva todo em seus braços E eu serei o perfeito amor.

Mário Quintana

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OREMOS

Oremos

Todos os anos por esta altura, começam as calamidades provocadas pelas chuvas. Centenas de pessoas morrem, milhares ficam desabrigadas e perdem boa parte dos seus bens que levaram anos de trabalho para conseguir comprar. Desesperadas, ficam à mercê da caridade alheia. Governantes vêm para os meios de comunicação afirmar que foi a maior chuva dos últimos "n" anos, a população se mobiliza, envias toneladas de alimentos, colchões e agasalhos, as Tvs fazem amplas coberturas, os governadores de estado e o Planalto liberam verbas para a reconstrução e, dois meses depois, não se fala mais nisso até ao... próximo verão, quando tudo se repete com uma pontualidade invejável! Este ano, por enquanto, Santa Catarina foi o estado mais atingido, mas esse mesmo filme já aconteceu em praticamente todas as unidades da federação! Petrópolis, Campos, Recife, Teresópolis, S. Paulo e Vitória são figurinhas repetidas nesse álbum de incúria administrativa que nos assola com a mesma frequência das chuvas: isto é, todos os anos! Decretado, nessas ocasiões pelos governantes, o estado de calamidade pública que nos assola é bem outro: É este modelo de governança que se implantou neste país, com a degradação constante dos quadros da administração pública. O planejamento de longo prazo inexiste! Ninguém pensa este País, ou Estado, ou Município para daqui a 20, 30 anos! O horizonte maior do planejamento da ação pública (quando o há) não ultrapassa nunca os limites de um mandato. Cada governante eleito quer "deixar a sua marca", e torra o dinheiro de nossos impostos em obras visíveis, muitas vezes de gosto duvidoso, e , sempre, de prioridade questionável! O trabalho constante, necessário, de formiguinha, que poderia minimizar as tragédias provocadas pelos fatores climáticos e melhorar a qualidade de vida da população, nunca é feito porque não aparece. Dragar rios, instalar e manter limpas as redes de esgoto doméstico e de águas pluviais, coletar permanentemente o lixo, não permitir a ocupação de morros e de margens de rios, fazer contenção de encostas, são atividades encaradas pelos poderes públicos com o mais absoluto desdém! Uma outra vertente do problema é o desmonte que foi sendo feito ao longo dos anos da carreira do funcionalismo público. Com baixos salários, sem treinamento, sem perspectivas, o funcionário concursado desde há muito (salvo raríssimas exceções) está absolutamente despreparado, e, pior, sem nenhum estímulo para exercer a sua função. Os cargos mais altos das administrações sempre lhe são negados, pois há que acomodar os cupinchas que, ou ajudaram nas campanhas, ou são indicações dos partidos da base de sustentação. Geralmente de uma incompetência lapidar, estes últimos não têm nenhum compromisso com a boa administração pública. Sabem que têm quatro anos para se "arrumar", ao final dos quais voltam para as suas ocupações privadas. Não raro, os salários destes cargos, ditos de confiança, são algumas vezes mais altos do que os dos funcionários concursados! É mais caro remediar as tragédias do que preveni-las? É claro que sim, mas isso não perece importar aos luminares que nos governam. Mais gente morre, ou fica na miséria, no desespêro? Infelizmente sim, mas, meses depois tudo não passará de mera estatística, que será brandida, na catástrofe seguinte, ao sabor dos interesses eleitoreiros do momento! Neste modelo, de nós cidadãos, só lhes interessa a nossa capacidade de pagar impostos e, de tempos em tempos, o nosso voto. Definitivamente, para o governo, nós não somos pessoas, somos números e cifrões! Até quando!?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

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Gmail - POLUIÇÃO DO RIB tATU E NASCENTES - lina.franzin@gmail.com

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Não sei quantas almas tenho Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que sogue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

sábado, 22 de novembro de 2008

ícone do feed SOCORRO # TIVE UMA IDÉIA!!! -

EU TENHO UM SONHO Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)

"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição. De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só. E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?" Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero. Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro: "Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
8 nov

Perguntas a Zezé de camargo e Luciano em entrevista ao g1

G1 - O que sentiu quando o presidente Lula declarou ter assistido a uma cópia pirata de "Dois filhos de Francisco"?

Luciano - Fiquei muito chateado. A gente já estava sendo vítima da pirataria, e aí você vê um presidente assistindo filme pirata. Liguei pros meus amigos da imprensa e contei pra todo mundo, mas eu não sabia que ia ter essa repercussão. Também foi assim quando eu me recusei a participar do movimento Cansei, teve uma ressonância muito grande. Foi a primeira vez que eu senti a necessidade de ficar distante da mídia. O lado bom foi que as pessoas começaram a me ver de outra maneira, começaram a me procurar para falar sobre política, história, cotidiano. Dei um salto em relação à imagem que as pessoas tinham de mim.

HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
7 nov

Escolha com cautela os seus inimigos. Ironicamente, serão eles, e não os amigos, que habitarão, sem licença, sua cabeça e seu coração!
HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
7 nov

eles riem de mim porque sou diferente, eu rio deles porque são todos iguais.

Kurt Cobain
HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
6 nov

Cocô e restos humanos (Fonte: Nosso Futuro Comum) Por Sérgio Dávila, de Washington Você já ouviu falar do problema que a recente ascensão de camadas pobres da população ao mercado consumidor em países emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China provocou e deve continuar provocando no suprimento mundial de energia, água, alimentação. Não falta alguma coisa nessa lista? Uma dica: se todo o mundo comer como os americanos comem, então... Vamos chamar de boom das fezes? Pois é desse assunto tabu que trata um dos livros mais curiosos lançados no ano. É "The Big Necessity - The Unmentionable World of Human Waste and Why It Matters" (A Grande Necessidade - O Mundo Não Mencionável dos Dejetos Humanos e Por que Ele Importa, Metropolitan Books, 304 págs.), que acaba de chegar às livrarias aqui nos EUA. Nele, a jornalista britânica Rose George fala de um assunto no qual, como diz o título, poucos ousam tocar. O excremento está acabando com o mundo, e não é pelo motivo que você imagina. Há 2,6 bilhões de pessoas sem qualquer tipo de serviço de esgoto no mundo, quase metade do planeta que, quando precisa ir ao banheiro, faz ali no matinho ou na rua ou na calçada ou nas beiras dos rios. O cocô humano é um dos mais tóxicos do reino animal. Uma, digamos, "amostra" tem bactérias, vermes, vírus e causa 50 infecções conhecidas. Se contamina a água a ser bebida, provoca, entre outras doenças, diarréia. Essa é a segunda causa de mortandade infantil no mundo, atrás só de problemas respiratórios. Por que todos falam de energia limpa, mas ninguém fala disso? Rose George acha que a questão é, principalmente, de linguagem. "As pessoas não querem conversar sobre o tema, não temos palavras para tratar do assunto que não sejam tabu (merda), médicas (bolo fecal) ou técnicas (excremento) e já exaurimos as metáforas", escreve. Para a autora, é como se os países desenvolvidos tivessem "dado a descarga" no problema, em parte por achar o tema vexatório. (...) Essa é a penúltima coluna antes da perda de poder de fato por George W. Bush, que acontece no dia 4 de novembro, com a eleição do novo presidente; achei que o tema vinha a calhar.
HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
5 nov

HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
3 nov

NOVO DILÚVIO

Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe:
- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira.
No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a Voz do Senhor soar, retumbante, entre as nuvens.
- Onde está a arca, Noé?
- Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem - Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, pediram-me, ainda, uma contribuição para a campanha do prefeito à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo concordando com aquelas taxas de juros. (Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio!) O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar a situação, subornando um funcionário. Começaram, então, os problemas com o IBAMA para a extração da madeira. Eu lhes falei que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo". Neste meio tempo, o IBAMA descobriu, também, uns casais de animais guardados em meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra, na "raça", apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção da arca. Depois, apareceu o sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio, em seguida, a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e me multou, também. Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei-lhes o mapa do Brasil. Aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico! (Sorte que o INSS, estava em greve!)
Noé da Silva terminou o relato chorando mas, notando que o céu clareava, perguntou: - Senhor, não irás mais destruir o Brasil?
- Não! - respondeu uma voz dentre as nuvens - Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! Alguém já se encarregou de fazer isso!
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2 nov

VEM VAMOS EMBORA QUE ESPERAR NÃO É FAZER... QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER !!!
HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM PERDOA... NOSSAS VITÓRIAS E NOSSOS FRACASSOS!
2 nov

PENSE NUM PÉ FRIO...

1. Campeão, o tenista Gustavo Kuerten presenteou-o com uma raquete e nunca mais foi o mesmo.

2. O boxeador Popó jamais venceu uma luta importante após presentear o petista com seu par de luvas.

3. O mega-star Lenny Kravitz até sumiu do show-business após presentear o petista com sua guitarra famosa.

4. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, foi ao Palácio do Planalto levar uma camisa do time, às vésperas da decisão da Copa do Brasil, em 2007, e na final aconteceu o que parecia impossível: perdeu o título para o Figueirense, em pleno Maracanã, com dois gols roubados pela bandeirinha.

5. O Corinthians caiu para a segundona, logo depois do petista ser homenageado pela diretoria do clube com uma camisa 10 e seu nome grafado.

6. Antes de partir para a última Copa do Mundo, Roberto Carlos foi o único jogador a visitar Lula, levando para ele uma camisa da Seleção autografada pelos craques. O lateral-esquerdo ajeitava o meião quando Thierry Henry, nas suas costas, fez o gol francês que tirou o Brasil da final.

7. Após uma campanha espetacular na Copa Libertadores da América, o time do Fluminense recebeu a visita de Lula, antes da final com a LDU de QUITO EQUADOR. O petista até posou para fotos exibindo a camisa do time. No jogo, em pleno Maracanã, o Flu perdeu três pênaltis e o título.

8. Há algumas semanas, a antes imbatível seleção masculina de vôlei esteve com o petista. Perdeu os dois jogos seguintes diante da torcida brasileira, e o título da Liga Mundial.

9. Lula, a caminho de Pequim, levando a sua 'bênção' para o maior favorito brasileiro nos Jogos Olímpicos, Diego Hypólito. Deu no que deu...

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31 out

ESSA FOI ÓTIMA!!!

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde