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sexta-feira, 23 de março de 2012

Se eu sou feliz?Talvez sim,talvez não...sei lá. Levo a vida do meu jeito não do jeito que os outros querem. É um jeito meio estabanado,atrapalhado,é assm que eu sou. Não faço média com ninguém,dizem que eu sou dura com as palavras,eu penso que não. Digo tudo o que sinto, que penso e daí ?Pq eu preciso dizer palavras que só agradem as pessoas,Pq eu tenho que concordar com tdo que foi pré estabeleci...do?Quando eu era criança me mandavam atirar o pau no gato claro q nunca atirei.Eu sou assim...não precisam gostar,não vim ao mundo pra agradar ninguém,se não gostam... paciência.Virgiiiii ...Paciência coisa que eu não tenho e por falar nisso vou parar por aqui estou sem paciência para escrever. Lina Maria Chaves

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde