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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo!!!


Finalmente chegou 2010! Hoje é o primeiro dia do ano. E começa tudo outra vez!
Muitos sonhos, muitos planos, muitas promessas... E assim nós vamos vivendo a cada ano novas ilusões, novas esperanças. Não sei como foi sua passagem de ano, mas a minha (só para variar) foi o maior mico. Vou contar:resolvi de última hora.Obs.: tudo para mim é de última hora  só para esclarecer melhor;  nunca programo nada – Será que os micos são por causa disso? Bom mas voltando ao assunto, ou melhor, ao mico, resolvi de última hora passar o reveillon em uma cidadezinha do interior de São Paulo chamada Analândia, é uma estância turística, muito linda, pacata, com muitas cachoeiras, muito verde, lá você respira natureza pura, sempre que posso  lá vou eu para Analândia, é meu paraíso, comprei até um terreno na cidade, e se Deus quiser esse ano faço uma casinha, para passar meus fins de semana em contato com a natureza, e quando me aposentar pretendo ir de vez mora lá, continuando a história, uma amiga que mora ali foi passar o reveillon em outro estado e me emprestou a casa, lá fui eu, toda feliz fazendo meus planos, comprei um biquíni novo, um vestido novo, nada de coisas velhas para um ano novo.Lá chegando  fiz umas comprinhas básicas tipo: leite, chocolate, coca cola, creme para cabelo,essas coisinhas que nós mulheres adoramos,  tomei um banho bem demorado, me arrumei e fui para a praça onde estava acontecendo um show com centenas de pessoas, visitantes que nessa época lotam a cidade. Muita animação, muita euforia, muitas expectativas para a chegada do novo ano. Quando deu meia noite o céu se iluminou de
  fogos coloridos,lindo,fantástico,maravilhoso.Tudo muito bom,tudo muito bem,quando de repente o celular toca,era minha amiga avisando que eu fosse na minha casa quer dizer na "casa dela" pois tinha chegado um parente lá e estava na rua aguardando que eu levasse a chave da casa para ele.Imagine se eu ia perder a queima de fogos,ele que esperasse, porque não avisou que ia? Fiquei até o final, quando acabou lá fui eu correndo levar a chaves para um atrasadinho que chega ao meio da festa,quando cheguei levei um susto não era uma pessoa, era uma, duas, três, quatro, desisti de contar, fora crianças, cachorro, papagaio, uma loucura (eu que pensei que teria paz e sossego.) Entreguei a chave para um cara gordo, carrancudo, que estava reclamando da demora e pior; ele tinha fechado o seu carro com a chave dentro (daí o mau humor). Não tive dúvidas entrei, peguei minhas tralhas e pé na estrada duas horas da manhã, fuiiiiiii... Sem olhar para trás, não sabia se ria ou se chorava – nem uma coisa nem outra vim muda, pensando que o ano para mim já tinha começado como sempre foi! Comecei pagando micos, e pelo jeito as coisas não vão mudar nesse ano que entra. Fazer o quê? Minha mente funciona assim: como puro mecanismo de acordo com a lei da natureza, deixo a vida me levar, danço conforme a música.
Mas, tá valendo o que eu me propus a fazer. Esse episódio só me deu mais ânimo para concretizar meus planos,nesse ano vou fazer minha casa em Analândia e por esse mico nunca mais  passarei.Ano que vem, passarei o meu final e começo de ano na minha casa em Analândia, se Deus quiser... e eu sei que ele quer!
Feliz Ano Novo a todos!
Li Chaves
Publicado no Recanto das Letras em 01/01/2010
Código do texto: T2005748

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde