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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Para Você

Cá estou eu a lhe escrever novamente. Eu preciso disso, preciso escrever, escrever e escrever até esgotar todo vocabulário (se é que isso seja possível)me sinto bem melhor quando escrevo,mesmo que eu saiba que você não vai ler essa carta, você jamais saberá o que se passa em minha mente. Meus amigos andam dizendo que o que sinto por você não é amor, mas paixão! Confesso que não entendo muito disso, não sei qual é a diferença entre os dois, para dizer a verdade não me interessa muito saber que tipo de sentimento eu nutro por você, tudo o que quero é lhe tirar da minha mente, do meu coração.Nunca senti isso... como dói! Mas estou conseguindo passar por mais essa etapa de minha vida, aprendi, que decepções não matam ensinam a viver.Gosto de recordar os nossos bons momentos, gosto sonhar com seus abraços,com seus beijos.com os momentos alegres que passamos juntos, sei que você também sente saudades, sei também que, se eu quisesse você voltaria correndo, mas eu não quero , não posso me violentar. Na verdade eu não sei o que realmente você sente por mim, se é carência, se é atração, sei lá...sei que não é amor,nem essa tal paixão.Você é muito confuso,complicado,não consigo ti entender,talvez seja porque nós somos muito parecidos.Sei que você também não me entende.É complicado amor...vamos deixar que o tempo decida por nós?Vou parar por aqui, estou me sentindo perdida... Fica combinado assim: quando eu me encontrar ... te aviso.

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde