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sexta-feira, 19 de outubro de 2012


O QUE É CHISTE?


Imagine a seguinte situação: você está conversando com um grupo de amigos sobre um assunto qualquer. Em um dado momento um de seus amigos diz uma frase que, para você, foi engraçada. Mesmo consciente de que a frase não justificava o riso, você é atingido por uma onda cômica. Nesta circunstância você provavelmente fez um chiste.

Quando ouvimos um comentário do qual achamos graça é porque damos a ele um sentido diferente daquele que realmente tem. A este processo psíquico, breve e prazeroso, denominamos chiste.

Originada do alemão Witz, que significa “gracejo”, a palavra chiste é encontrada na obra de Freud, pai da psicanálise, que define o chiste como uma espécie de válvula de escape de nosso inconsciente, que o utiliza para dizer, em tom de brincadeira, aquilo que verdadeiramente pensa.

Freud acreditava que utilizar o humor e a ironia no dia-a-dia deixava o cotidiano mais leve e a realidade mais tolerável. E é isto que o chiste possibilita quando conecta arbitrariamente, através de uma associação verbal, duas idéias contrárias.

Espero que esta pequena e presunçosa explicação tenha ajudado a todos aqueles que me perguntaram o que era chiste.

Batizar como HORA DO CHISTE! o espaço cômico do Dimensão Humana foi uma expressão de minha entupida veia psicológica.
Imagem: Getty Images

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde