por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
XIV – As Questões de Ortografia
Passaríamos ligeiramente sobre a objeção de alguns céticos quanto às falhas ortográficas de alguns Espíritos, se ela não nos desse oportunidade a uma observação essencial. Essa ortografia, deve dizer-se, nem sempre é impecável; mas somente a falta de argumentos pode torná-la objeto de uma crítica séria, com a alegação de que, se os Espíritos tudo sabem, devem saber ortografia. Poderíamos opor-lhes numerosos pecados desse gênero cometidos por sábios da Terra, sem que lhes tenha diminuído o mérito. Mas há neste fato uma questão mais grave.
Para os Espíritos, principalmente para os Espíritos superiores, a idéia é tudo, a forma não é nada. Livres da matéria, sua linguagem é rápida como o pensamento, pois é o próprio pensamento que entre eles se comunica sem intermediários. Devem, portanto, sentir-se mal quando são obrigados, ao se comunicarem conosco, a se servirem das formas demoradas e embaraçosas da linguagem humana e sobretudo de sua insuficiência e imperfeição, para exprimirem todas as suas idéias. É o que eles mesmos dizem, sendo curioso observar os meios que empregam para atenuar esse inconveniente. O mesmo aconteceria conosco se tivéssemos de nos exprimir numa língua de palavras e fraseados mais longos, e mais pobre de expressões do que a nossa. É a dificuldade que experimenta o homem de gênio impaciente com a lentidão da pena, sempre atrasada em relação ao pensamento.
Compreende-se, pois, que os Espíritos liguem pouca importância às puerilidades ortográficas, principalmente quando tratam de um ensinamento profundo e sério. Não é, aliás, maravilhoso que se exprimam indiferentemente em todas as línguas, a todas compreendendo? Disso não se deve concluir, entretanto, que a correção convencional da linguagem lhes seja desconhecida, pois a observam quando necessário. Por exemplo, a poesia por eles ditada quase sempre desafia a crítica do mais exigente purista, e isso apesar da ignorância do médium.
LICHAVES Basta ser sincero e desejar profundo,você é capaz de sacudir o mundo!!! Tente...
Translate
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
vocêsabeessa
-
▼
2012
(308)
-
▼
abril
(90)
- SE... "Se eu pudesse deixar algum presente a você...
- Procura-se um amigo (Vinícius de Morais) Não prec...
- Sem título
- Sem título
- Sem título
- A CAMISA BRANCA E O CARVÃO O pequeno Zeca entra e...
- por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pire...
- Nibiru é o 12º planeta do nosso tão conhecido sist...
- por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pire...
- ANALÂNDIA
- ANALÂNDIA
- ANALÂNDIA
- ANALÂNDIA
- Sem título
- EU AMO A NATUREZA
- Sem título
- - Tege prezo - Os dicumen...
- por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pire...
- Duas coisas são infinitas: o universo e a estupid...
- A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta...
- Sem título
- Sem título
- Sem título
- Sem título
- Sem título
- por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pire...
- a
- por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano P...
- Eu tenho esse blog para colocar tudo q eu gosto,pe...
- Sem título
- Conclusão ...
- Comprei um apartamento em campinas estou muito fel...
- O maior medo no mundo é das opiniões dos outros. ...
- No entanto, num período prolongado antes do ano 19...
-
▼
abril
(90)
EU SOU SIMPLESMENTE LINA.
PRECONCEITO
MEUS AMIGOS
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
Nenhum comentário:
Postar um comentário