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sábado, 17 de outubro de 2009

Eu amo o vento que toca a minha pele
Eu amo o mar que beija a minha terra
Eu amo o Sol que me dá a vida.
Eu amo a vida.
Que há na terra
Que há no mar
Que há no ar.
Eu amo você.
Que ainda nem conheço
Que não sabe meu endereço
Que não me serve de adereço.
Eu amo tudo.
Que há na minha sina
Que pode estar naquela esquina
Que mesmo assim me fascina
Eu amo você.
Que não combina com essa sinafia
Que não tem seu nome nesta grafia
Que não sabe porque te amo.
É você, meu ser humano,
que eu tanto amo.

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vocêsabeessa

EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde