Uma Flor rara.
Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem e uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso. O trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo, e pouco sobrava para a família.
Um dia, seu pai, um homem muito sábio, deu a ela uma flor muito cara e raríssima, da qual havia apenas um único exemplar em todo o mundo. E disse a ela:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas de regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas cores.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, o trabalho consumia todo o seu tempo e a sua vida, não permitindo que ela sequer cuidasse da flor. De volta à sua casa, ela olhava a flor, que ainda estava lá, não mostrando sinal de fraqueza ou morte. Apenas estava lá, linda, perfumada. Então ela passava direto.
Até que um dia, mal entrara em sua casa, a jovem leva um susto! Sem mais nem menos, a flor morreu. Suas pétalas estavam murchas e escuras, suas folhas, ressecadas. A jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:
- Eu já imaginava que isso aconteceria e não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa. Ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. A relação com as pessoas que nos amam é como a flor: você deve aprender a cultivá-la, dar atenção a ela.
Assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre colorida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!
LICHAVES Basta ser sincero e desejar profundo,você é capaz de sacudir o mundo!!! Tente...
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domingo, 6 de janeiro de 2013
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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.
PRECONCEITO
MEUS AMIGOS
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
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