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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Das expressões

Postado por Paulo Coelho em 14 de Fevereiro de 2009 às 00:28

L. Barbosa conta uma curiosa história sobre quatro pessoas: “Todo Mundo”, “Alguém”, “Qualquer Um”, e “Ninguém”.

Havia um importante trabalho a ser feito, mas “Todo Mundo” tinha certeza que “Alguém” o faria.

“Qualquer Um” podia tê-lo feito, mas “Ninguém” o fez.

“Alguém” zangou-se, porque achava que era um trabalho para “Todo Mundo”.

“Todo Mundo” pensou que “Qualquer Um” podia resolver o assunto, mas “Ninguém” imaginou que “Todo Mundo” deixasse de fazê-lo.

No final, “Todo Mundo” culpou “Alguém”, quando “Ninguém” fez o trabalho que “Qualquer Um” podia ter feito.

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EU SOU SIMPLESMENTE LINA.

PRECONCEITO

MEUS AMIGOS Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde